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{Cotovia} e Companhia

Olá Pessoas! Bem-vindas ao blogue da Cotovia onde (m)ando {cotovia}ando! Sigam a cor deste vôo: "Nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o Mundo." @mafalda.carmona

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{Cotovia} e Companhia

18
Jan23

A Ilha de Stephen


Cotovia@mafalda.carmona

Ou a extinção da Cotovia...

  • Tinha uma ideia vaga de que existiria uma Cotovia a corresponder ao imaginário por detrás da ilustração da Cotovia aqui na Cotovia e Companhia , não sabia que era esta, a extinta cotovia da Ilha de Stephen!

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Os porquês da extinção de inúmeras especies, entre anfibios, aves, mamiferos e repteis, em Portugal (entre eles o urso, o castor e o quebra-ossos) bem como as espécies de plantas extintas, levam a reflectir sobre o mundo. Por outro lado, existem espécies que aparentemente extintas, renascem. Entre estes casos está o esquilo comum europeu, que reapareceu no território português, provavelmente através da Galiza, e outro, não em Portugal, mas que certamente vai revolucionar as mascaras temáticas deste carnaval que sejam sobre animais da savana africana, a pantera-negra, avistada no Quénia, após 100 anos em que ninguém a viu. Existem outros exemplos destes ressurgimentos felizes, referidos no artigo do jornal Diário de Notícias (23 Fevereiro 2019).

Assim, estas notícias foram as responsáveis por mais um devaneio poético da Cotovia, talvez melancólico neste seu canto do mundo: 

 

Ilha da Cotovia...

 

Era uma vez... uma Cotovia,

A rimar com alegria.

Metade humana,

Um terço de urso pardo,

Uma pitada de abelha,

E quanto baste de sonhos.

Com muitos dias risonhos,

Sem grandes transtornos.

 

Vivia na Ilha da Cotovia, 

Ao lado da lua brilhante,

Longe do quarto minguante, 

Do frio desencanto.

Terra suspensa na neblina,

Também ela a voar

De colina em colina,

Até onde a ravina

Se precipita no mar.

 

Mafalda Carmona

18.01.23 | hr. 15:15

13
Jan23

Os sonhos e os onironautas...


Cotovia@mafalda.carmona

Ou ainda na saga das viagens

  • conhecer o destino onde passamos, mesmo sem nos darmos conta, um terço das nossas vidas, nada mais do que no Somni Mundo. Este é o tema de um artigo recente da Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre o sono, ficamos a saber que em 90 anos, das nossas vidas, 30 anos são passados a dormir. Portanto, neste momento o tempo que passei a dormir já atingiu a maioridade, e pode fazer as aulas para o código e carta de condução ou inscrever-se num curso de piloto e obter o brevet de voo. O artigo não se refere seguramente ao tempo de sono desta Cotovia, mas sim a estatística geral da média de horas de sono de uma Pessoa com 90 anos de vida. Ou seja, o número de anos passados a dormir, no chamado vale dos lençóis, ou Somni Mundo, povoado de sonhos, presentes mesmo se não recordados.

O objetivo dos sonhos, se têm alguma função durante o tempo dedicado a dormir, bem como saber o que é o sono, porque precisamos de dormir, ou pelo contrário, porque não conseguimos dormir, e como podemos ter um tempo de sono mais saudável, pois se dormir é motivo de curiosidade e fascínio, não dormir é um tormento, dando origem às insónias, ou noites "insomnes", assunto abordado neste outro monólogo da Cotovia, aqui.

O mesmo pensam os especialistas dedicados ao estudo do sono, que para entenderem e avaliarem quais os benefícios do sono, observam as perturbações que resultam da sua privação.

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Para já as conclusões deste estudo científico são muito semelhantes às que podemos observar empiricamente: dormir é mesmo muito necessário, o sono, e o sonho, são fundamentais para o nosso descanso, e para manter o cérebro saudável, nomeadamente agindo como reconstituintes.

De acordo com este estudo, existem 12 hábitos que beneficiam a qualidade de sono, entre eles, "tornar o quarto silencioso e escuro; adormecer e acordar sempre à mesma hora; abster-se de exercícios físicos vigorosos, pensamentos stressantes ou de estimulantes como cafeína ou nicotina, e mesmo álcool, que, para a maior parte dos indivíduos, causa sonolência, de facto produz um sono perturbado, fragmentado e resulta num tempo total de sono menor."(Haiti e Linde, 1991)

E é exactamente sobre esse tempo de dormir que se debruça o artigo referido que podem ler aqui: https://ffms.pt/pt-pt/atualmentes/os-segredos-do-sono

Quanto aos sonhos, é um tema misterioso e como outros temas que proveem desta "caixa negra" que comanda e regista o "voo" humano ( refiro-me ao cérebro), muito há para descobrir.

Talvez por isso, os japoneses tenham definido para esse tempo passado a dormir, preenchido por sonhos, uma palavra que em japonês quer dizer "aquele que viaja sozinho".

Esta designação tem a sua lógica, pois o navegante dos sonhos é aquele que empreende uma viagem dentro de si mesmo, unicamente só, sem possibilidade de ter qualquer outra companhia senão a sua, e os sonhos serão uma espécie de confessionário interno, onde de modo simbólico, as diferentes partes do ser ( o Eu e o super-Eu, ou Ego) tentam enviar mensagens e comunicar.

Ainda antes de Sigmund ( Freud), outros atribuíram significados e tentaram interpretar os sonhos, e através de um trabalho continuo, de grande paciência e registo, podemos treinar a capacidade para recordar e interpretar os sonhos. Mas, será possível controlar os sonhos? O estudo de um aluno apresentado como trabalho final de tese de mestrado integrado em Medicina da Faculdade de Lisboa, Clínica Universitária de Psiquiatria e Psicologia Médica, Jorge Luís S. A. M. Governa, abordou esse tema, o dos sonhos lúcidos e técnicas de indução:

"Nos sonhos lúcidos o sonhador está consciente de que está a sonhar, e com frequência é capaz de influenciar por vontade própria o processo onírico decorrente.

Os sonhos lúcidos constituem uma competência passível de ser aprendida, havendo na literatura uma grande variedade de técnicas sugeridas para indução de sonhos lúcidos.

Neste trabalho elaborou-se uma revisão das diversas técnicas de indução descritas nas últimas décadas. (...)"

Podem le-lo aqui: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/42298/1/JorgeLGoverna.pdf

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Ou ainda na Wikipédia na entrada para a definição de onironauta: https://pt.wikipedia.org/wiki/Onironauta

Colocado doutro modo, existe uma narrativa interior, uma viagem que ocorre em paralelo com a vida vígil, uma epopeia de décadas (em média as tais 3 décadas de vida a dormir), de cada um dos seres humanos, os mais de 8 biliões, segundo o marco ultrapassado no passado mês de novembro de 2022, desta aventura de herói e vilão único, que terá muito mais do que os 10 cantos dos Lusíadas de Luís Vaz de Camões,( quando Luís ainda se escrevia com z).

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https://plataforma9.com/publicacoes/luis-de-camoes-a-global-poet-for-today.htm

Camões que aliás dedicou vários poemas ao sonho, entre eles o "Doce Sonho, Suave E Soberano", um belíssimo soneto decassilábico:

 

Doce sonho, suave e soberano,

se por mais longo tempo me durara!

Ah! quem de sonho tal nunca acordara,

pois havia de ver tal desengano!

 

Ah! deleitoso bem! ah! doce engano!

Se por mais largo espaço me enganara!

Se então a vida mísera acabara,

de alegria e prazer morrera ufano.

 

Ditoso, não estando em mim, pois tive,

dormindo, o que acordado ter quisera.

Olhai com que me paga meu destino!

 

Enfim, fora de mim, ditoso estive.

Em mentiras ter dita razão era,

pois sempre nas verdades fui mofino."

 

Assim, desde sempre biliões de sonos e sonhos co-existem (incluído os de Camões) como um pano de fundo invisível, e, se pudessem assumir uma forma material, formariam um imenso céu de imagens oníricas observável, tal qual uma aurora, a percorrer o globo terrestre ao ritmo do tempo, da noite, e das civilizações?

Outra informação interessante é saber que existem mamíferos excluídos deste processo onírico: os golfinhos e os morcegos. O porquê, um mistério, mas pensando sobre o assunto, o facto de se movimentarem por um sistema semelhante ao sonar, e não por imagens e referências visuais, poderá fazer parte da explicação, mas não estará suficientemente alargado o estudo do sono a todos os mamíferos, entre eles os que usam outros sistemas de orientação que não o visual, como as toupeiras, e portanto não existem conclusões abrangentes.

Aquilo sobre o que podemos refletir é se os sonhos poderão ser um meio para nos conectarmos ao nosso eu interior, e de que modo poderão contribuir para a construção de um ser individual saudável e para a melhoria pessoal.

06
Jan23

Somos "quadrados"?... Ou Reis magos?


Cotovia@mafalda.carmona

  • Noutro monólogo conclui ser poeta ou poetisa, pois todos nascemos poetas, e, agora reflito sobre se além de Cotovia, que sonha ser abelha e abriga um urso, serei também quadrada, ou se seremos todos como nos cânticos, flores, lírios no campo?...ou, certamente, outra coisa qualquer, mais particular e individual, decerto divina e espantosa, nem que seja pela sucessão de acontecimentos, a cadeia de eventos necessária para aqui chegarmos, por certo divididos, mas onde teremos alguma influência e capacidade de decisão, senão no todo, na pequena parte que nos coube "ser"?

 

Em décadas passadas, usual noutras gerações, havia, uma "classificação", ou antes desclassificação, coisa diminutiva para qualquer um, ou uma, que era ser-se apelidado de quadrado! Nada relacionado com as características físicas e já não ouço essa expressão, pelo que, deduzo, tenha caído em desuso.

Um "tipo" quadrado, ou mesmo, muito quadrado, era um estereótipo para descrever aquela pessoa moldada pelo sistema e para o sistema, inflexível, de acordo com os preceitos e preconceitos, alheia, ou avessa (talvez termo mais adequado) a ponderar cada caso como um caso e a generalizar (o acto de generalizar é menos trabalhoso, mas infelizmente nada generoso e geralmente perigoso), a optar por normatizar, as pessoas, as circunstâncias pessoais e colectivas, e até a si mesmo e a imagem projectada para os outros.

 

A exemplo da figura geométrica, prezam pela estabilidade.

Mas também pelas crenças fixas, pela ausência de flexibilidade e pela repetição dos mesmos dogmas, exaustivamente, para lhes conferir a veracidade das coisas repetidas, que pela inércia acabam por se estabelecer como norma, mesmo se completamente falsas. Técnica muito recorrente na política e no marketing, aplicada em anúncios das centenas de produtos milagrosos a anunciar recuos no tempo tão fantásticos que nem a Fundação Champalimaud e as suas congéneres no mundo inteiro conseguiram ainda descobrir, e ainda andam em investigações atrás das lagostas e moscas da fruta para perceber onde está o elixir da juventude, tarefa difícil para uns estudiosos, parece simples para uns falaciosos do cogumelo mágico e cápsulas de omegas. Semelhanças óbvias com a propaganda, políticas e políticos onde a incompetência é premiada, mas adiante que este tema é tal como o quadrado muito bicudo e terá de ficar para outra publicação de opinião.

Não faço ideia se hoje, a, tão frequente, decerto herança deste tal marketing, expressão de "pensar fora da caixa", derivou da necessidade de quebrar esta quadratura calcificada, mas é provável que sim.

Ocorre-me que uma personagem de uma telenovela da Globo, "Avenida Brasil", a "piradinha", que vivia fora da "casinha", seria também um modo dar forma a uma personagem fora do quadrado, alguém excêntrico, e sem ser totalista de um primeiro prémio dos jogos da santa casa.

No entanto, até esta figura do quadrado pode ter margem para a criatividade.

Para já, temos a matéria de que é feito o quadrado. Temos o conceito do quadrado, se é um quadrado em uma dimensão, duas, três, mais, se ao conceito de espaço agregamos o conceito de tempo. Se observamos de fora ou se estamos dentro da figura geométrica.

Se lançamos as bases, ou fundações em condições favoráveis ou desfavoráveis, quer por o terreno onde se implanta a construção (do ser) ser, por exemplo lodoso, ou demasiado arenoso, demasiado seco, ou ter demasiada água, entre outros excessos ou carências?

 

Se olharmos para os exemplos, e tentarmos, como é hábito da Cotovia, simplificar, (embora ao se simplificar se possa cair no erro de estupidificar, palavra também terminada em ficar, mas neste caso ficar num lugar desconfortável, para não dizer... estúpido) existe, sempre, uma maneira de se conseguir fazer uma fundação, com estacas, com paliçadas, escavando até encontrar o terreno fixe, mesmo recorrendo a tecnologias aplicáveis na construção de pontes quer entre margens de rios como entre vertentes de um sistema montanhoso. As fundações podem até ser as de uma casa na árvore, com cintas e extensores, ou escavadas na terra ou na rocha. Será uma tarefa mais simples ou mais complexa, mais ou menos árdua, mais permanente ou temporária.

 

O desafio é dar a este quadrado, transformado pelas 3 dimensões, em cubo, toda a liberdade.

 

Assim não usamos com propriedade o apelido de Pessoa quadrada, declinamos o uso e abuso desse epíteto, e seremos antes uma versão cubista do nosso ser, livre e em múltiplas dimensões.

Ou seja, se não tivéssemos restrições nem constrangimentos, como seria este cubo-"casa" para o nosso "ser" ficar, viver? Se qualquer material e aparência estética fossem possíveis e pudéssemos ser nós mesmos a decidir?

E o que diria de nós essa escolha? Que pistas e indicações nos daria sobre nós mesmos? Sobre quem somos mas também sobre o que queremos para a nossa vida? E, seria ainda possível, com base neste universo, perceber que relações estabelecemos com os outros?

Vamos experimentar então...?

Trata-se, muito linearmente, do teste do cubo, de origem japonesa, um teste psicológico muito popular. Podem seguir este link para fazerem o teste ou fazer uma rápida pesquisa na internet com "teste psicológico do cubo" para descobrirem mais coisas sobre vós Pessoas!

 

http://grafologosonline.blogspot.com/2016/10/teste-do-cubo-saiba-mais-sobre-voce.html?m=1

 

Pensemos, para início, na nossa "casa" como um cubo.

Este cubo é, para já, o nosso universo.

Imaginemo-lo no material, cor e textura que quisermos, pode ser opaco, transparente, de metal, madeira, maior ou mais pequeno, estático ou não. Desde que permaneça um cubo, as possibilidades são infinitas. O teste tem outros intervenientes, entre eles um cavalo, flores e uma tempestade. Mas nada melhor do que fazer o teste.

 

Quanto ao dia de hoje, dia 6 de janeiro:

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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Reis

Hoje é Dia de Reis, os magos, que são três, representando mais ou menos todas as idades, 60, 40 e 20 anos, mas que ao viajarem em trio para encontrarem o menino Jesus e lhe dirigirem as suas oferendas, passam de três Reis mais um menino, portanto 4, a ser os quatro vértices deste quadrado religioso, que encerra a quadra religiosa das festividades e celebrações da quadra do Natal. Mais ou menos como uma resposta numa ficha de consolidação de noções sobre figuras geométricas, onde um meu aluno, inspirado por um momento de criatividade deu como resposta para a definição de quadrado: " É um triângulo com quatro lados!" Deveria ser a este quadrado do dia de Reis que, de forma premonitória, se estaria a referir.

Viva a criatividade, e mais uma vez, de acordo com uma das resoluções para este ano de 2023, olhar para as coisas de sempre com outro olhar. Ler outra vez o mesmo livro, o mesmo poema, a mesma definição... Sempre o mesmo, sempre diferente.

Sendo este dia de celebração religiosa nos quatro cantos do mundo ( expressão reflexo do tempo em que ainda achávamos que o mundo era plano e quadrangular, e não apenas que as pessoas podiam ser quadradas) época também para cantar as janeiras ( também chamado de cantar os Reis), comer romãs e desmanchar a árvore de Natal ( mesmo se ficar para o dia 7, sábado que teremos, em princípio, mais tempo), assim como reunir com a família para celebrar este dia.

Bom Dia de Reis Pessoas!

P.S.

Quanto ao dia de ontem, apesar do entusiasmo com que vós Pessoas receberam o primeiro monólogo, ou publicação, de 2023, e ter sido sinalizado no sapo.pt como favorito de algumas Pessoas que gostam de seguir os voos da Cotovia, (obrigada Marco, obrigada Maribel e obrigada "anónimo"), uma descoordenação de voo fez com que o sistema informático se revoltasse contra a Cotovia e apagasse essas novas reações, por isso agradeço o apoio, agora invisível, e as Pessoas que o deram podem considerar-se como aquelas fantásticas Pessoas que doam de forma anónima ( ou agora que vos nomeei não tão anónima), e desinteressada o seu apoio, mais valioso para esta Cotovia do que o ouro! Muito obrigada pelos favoritos!🐦

 

05
Jan23

As 12 uvas passa...

Destaque no Sapo Blogs! Obrigada Equipa!


Cotovia@mafalda.carmona

  • Há quem diga que o que fazemos nos primeiros 12 dias do ano terá repercussão nos 12 meses desse ano. Também há quem diga que a tradição de comer 12 passas com as 12 badaladas do sino, na passagem do dia 31 de dezembro, para o dia um do novo ano, encerra a possibilidade de formular pedidos, ou desejos para o novo ano.

Por achar esta tradição muito stressante, entre uvas passa, abraços e beijinhos, e a observação dos fogos de artifício, uma das resoluções de um destes anos passados foi a de cada uma das passas se traduzir em um desejo a pedir por cada mês. Assim a sensação de prolongamento dos festejos de coisa nova dura todo um ano, repetida no dia um de cada mês, e mais importante, providencia o tempo necessário para refletir sobre esses desejos, ou podemos chamar-lhes resoluções.

Desde o dia um deste ano de 2023, que os dias da Cotovia e Companhia tem sido uma correria, a voar de um lado para o outro, e, finalmente hoje, dia 5, estas voltas e reviravoltas tiveram uma acalmia, suponho temporária, mas o suficiente para, além desta primeira publicação aqui no sapo, começar a fazer arrumações no meu espaço.

Um dos objectos com que me deparei foi uma agenda de 2005, da Assírio & Alvim, um chamado poemário, ao estilo, "um poema por dia não sabe o bem que lhe fazia."

Por isso aqui fica a partilha do poema que calhava no dia de hoje, 5 de Janeiro. 

Se isso significa que o mês 5, isto é Maio, será um mês de alguma calma para "arrumar a casa" e poder reencontrar velhas amizades, seja! 

De qualquer modo uma das resoluções para 2023 é em sintonia com este poema: olhar para as coisas que temos como garantidas, ou tarefas aparentemente realizadas, com um novo olhar:

 

 "Abre esse livro, lê outra vez o poema

que tantas vezes leste:

como tu, não é o que foi ontem,

o que perdeste há meses.

 

 A letra que gravou a pulsação

que sustenta essa página

pede que a humanes e ressurjas

com teu sangue a palavra."

 

José Bento (1932)

Alguns Motetos

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{Cotovia} em Colectânea

Sinopse A Coletânea “ERA UMA VEZ…ALENTEJO” é uma obra que inclui poemas, fotografias, ou obras artísticas originais cujo tema e foco principal seja o Alentejo, e está abrangida no projeto europeu “Antologias Digitais”. Tendo a cidade de Évora sido recentemente nomeada Capital Europeia da Cultura 2027, faz todo o sentido homenagear não só a cidade como também toda a beleza circundante e riqueza cultural da região, e observar as maneiras como estas inspiram as pessoas de vários pontos do globo. Autor: Vários Formato: pdf Edição: 08.05.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado; Vítor Pisco Editora Recanto das LetrasBaixar e-book

{Cotovia} em Antologia

Sinopse Aquilo que temos vindo a testemunhar desde 20 de fevereiro de 2022, provoca em nós sentimentos complexos, melhor expressados através da arte. Esta antologia recolhe estes sentimentos, e distribui-os para quem neles se reconforta e revê. Para o povo ucraniano, fica a mensagem de acolhimento, não só em tempos de crise, mas sempre. Porque é difícil expressar a empatia por palavras, mas aqui fica uma tentativa, por 32 autores, nacionais e internacionais. Autor: Instituto Cultural de Évora Formato: pdf Edição: 14.08.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado Editora Recanto das Letras

{Apoio à Vítima}

A APAV tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma qualificada e humanizada, vítimas de crimes através da sua Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis: 09h – 21h). Aquando de um crime, muitas pessoas, para além da vítima directa, serão afectadas directa ou indirectamente pelo crime, tais como familiares, amigos, colegas. A APAV existe para apoiar. Os serviços da APAV são GRATUITOS e CONFIDENCIAIS.

{Notícias Sobre a Ucrânia}

A UE condena com a maior veemência a agressão militar não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas. Apelamos à Rússia para que cesse imediata e incondicionalmente todas as hostilidades, retire o seu pessoal militar e equipamento de todo o território da Ucrânia, no pleno respeito pela soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. A UE apoia os princípios e objetivos fundamentais da fórmula de paz da Ucrânia enquanto via legítima e credível rumo a uma paz global, justa e duradoura.
Em destaque no SAPO Blogs
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