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{Cotovia} e Companhia

Olá Pessoas! Bem-vindas ao blogue da Cotovia onde (m)ando {cotovia}ando! Sigam a cor deste vôo: "Nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o Mundo." @mafalda.carmona

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{Cotovia} e Companhia

28
Mar23

1,9,6,8,50+4


Cotovia@mafalda.carmona

  • O título deste post parece uma previsão dos números para o totoloto, e, se forem estes os números do sorteio da próxima quarta-feira, algo vai mal! 

IMG_20230328_174951.jpg

Mal-me-quer foto de Mafalda Carmona 

Afinal o que se passa aqui, é que a Cotovia está a fazer um curso de poesia do poeta e escritor Ben Clark, coisa que está a fazer de forma muito lentificada, pois dá-se o caso de as asitas não estarem habilitadas para estes "enormes" voos, muito exigentes e mais adequados a outras espécies como as águias, gaviões e assim pássaros de porte para o grandote.

Mas, como nada pára esta Cotovia, haja saúde, lá vou devagar devagarinho fazendo os módulos e os exercícios propostos.

Comprometi-me a partilhar aqui o que for possível do meu percurso (no curso), sem faltar ao respeito devido ao Sr. Professor Ben, nem divulgar informação "sensível" do curso atentando contra o trabalho e conhecimento do senhor professor, autor do curso e dos materiais disponibilizados na plataforma onde colabora.

Foi assim que surgiu o "Meio Século", publicado ontem, sendo o segundo exercício do curso.

O primeiro foi escolher qualquer texto, poema, letra de música do agrado da Pessoa. Nesse caso escolhi a letra da música "Spirit" dos Waterboys. O segundo foi escolher 10 palavras com as quais nos identificassemos e com elas fazer uma apresentação em forma de poema, ou aquilo que entendessemos, para a partir daí, estudarmos as diferentes matérias.

Fiz a partilha dessa apresentação e recebi com muito alegria os vossos comentários, Pessoas!

Todas vós me levaram a reparar em fatores que podiam ser melhorados, e se bem que o Sr Professor Ben tenha falado nos poemas em formato Haiku, ainda não estou preparada para em 3 linhas conseguir usar 10 palavras de modo a fazerem sentido.

Assim, reescrevi o texto, tendo em atenção aquilo que intuí nos vossos comentários.

Os pontos em que trabalhei o poema inicial foram sobretudo a escolha das palavras para obter associações menos comuns (cliché, banais, frases feitas...difícil) ao mesmo tempo que expresso as ideias e sentimentos de forma precisa, com correção, o tal equilíbrio entre a razão e a emoção, e a métrica da rima, por isso tive o cuidado de usar rima consonante alternada com rima dissonante, e tentei ao máximo que tivesse versos de 10 sílabas métricas (parte complicada, agora é que percebi o que tenho uma pronúncia estranha e a minha cadência não ajuda a divisão), bem como a estrutura que alterei para 7 quadras para tentar melhorar a dinâmica. Eliminei os algarismos que aparecem agora apenas no título (notei uma certa perturbação no 100).

O exercício seguinte será manter o espírito do texto, do tema e da mensagem, mas escrever o poema nos diferentes formatos de soneto, sistina, haiku e villanelle (?!) Se a Cotovia esticar a patita de exaustão e frustração ficam claramente informados sobre as razões do colapso... 

E se isso acontecer, a culpa além de morrer solteira, é, também do sudoku, pois não consigo fazer um para amostra, e como é preciso exercitar os neurónios e os circuitos cá dentro deste cérebro, vamos fazendo estas experiências poéticas, tentando manter a alegria inicial deste processo de aprendizagem, enquanto testo a vossa paciência... e a do professor!

Ainda assim, como auto-critica de pontos fracos, sei que poderia apresentar mais ousadia em termos de vocabulário ou formato, que é tradicional, com estrofes de quatro versos, mas não perdem por esperar, nem eu que ainda não percebi que é isto da sistina e villanelle que só me remete para a Cruelle de Ville e seus 101 dálmatas, por isso não sei se a Sistina não será a ajudanta do mal da Cruela, e fiquei apreensiva em relação aos módulos seguintes.

Assim hoje partilho a versão "atual" do "Meio século" ou "50+4 =68" ou rebatizado: 

 

50 e 4 {Cinquenta e Quatro}

 

Nasci em 68 nos tempos de revolução,

Cinco décadas se passaram, desde então.

Entre prisão e liberdade, foi esse o destino,

Com profissão e maternidade, fiz o caminho.

 

Agora, sou feliz, dia a dia como cotovia 

Refletir e viver em comunidade com alegria.

Onde paz, amizade e partilha dão o mote,

O entusiasmo marca cada uma das vozes.

 

A vida é uma canção, e a cada dia,

Há nova nota e diferente harmonia.

Tem eco e toca em cada coração

Celebra a nossa humana condição.

 

O tempo passa, mas aqui fica a memória

Que permanece viva, e conta uma história.

Um legado deixado para futuras gerações,

Terão depois as suas próprias evoluções.

 

Com sorte, aprenderei a ser mais forte,

A transformar os desafios em suporte.

Sigo em frente, pelo tempo que Deus quiser,

Com a coragem de quem sabe agradecer.

 

O futuro é incerto, mas isso não me cala,

Viverei cada momento, sem perder a fala.

Com muita determinação amarei... felizmente

A morte é a conclusão, até lá, é... Presente!

 

Porque o presente é a vida que se gasta,

E é quem está, e o amor que se renova.

É estarmos juntos a cada dia que passa,

Para construir a nossa futura esperança.

 

Mafalda Carmona (28/03/23)

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P.S.

Esta foto é para a Srª Presidente do sindicato de que, honrosa e voluntariamente,  sou Vice, para se atualizar a foto do cartão em condições! (nota: fotografia actualizada em Outubro 2023)

23
Mar23

Elogio...


Cotovia@mafalda.carmona

Ou o "Teatro do Mundo" de António Gedeão

  • Este é poema vosso, Pessoas, nosso, e "meu" também depois de me ter sido oferecido por um Amigo virtual, um blogger aqui do Sapo, sobre este que é "O" Mundo, meu, nosso e vosso, em pluralidade. Essa pluralidade humana, percebo agora, onde o cumprimento ou elogio surge como mal educado se em vida.

Um mundo onde terei de, pacientemente, num exercício de desapego, esperar que o seu autor deixe esta esfera mundana, para poder ter o direito ao entusiasmo do elogio, então fúnebre, pois parece ser o único de bom tom e aceitável, para a modesta condição de algumas pessoas, a pretensão de outras ao anonimato, e, ainda aquelas que o sentem como uma agressão, como se quem elogia, cumprimenta, ou agradece, o fizesse com a intenção de legitimar a egocêntrica intelectualidade, superioridade ou cultura, num esfregar de umbigo narcisista.

Provavelmente, digo eu, quem elogia, tem como sentimento, não o se sentirem superiores, ou terem a pretensão de dar o seu aval seja ao que for, mas pelo motivo de genuinamente gostarem, e de ser um contributo inesperado para a vida, pois nesse momento de partilha, surge a ilusão, ou sonho, de se pertencer a um todo muito maior do que a individualidade.

Na impossibilidade de terem capacidade para retribuir, em igual medida, neste dar, manifestam o cumprimento ou o elogio em reconhecimento desse receber, amizade, amor, gratidão.

Não é grandiosidade.

É humanidade, não é para satisfazer os outros, é para os reconhecer.

E neste processo é, fundamental, também por respeito e lealdade, citar os autores, nomear, dando os créditos a quem de direito, numa demonstração de reconhecimento, de memória (que mesmo não servindo para muitas outras coisas, terá de servir para esta) para citar, quem antes o disse e escreveu, viveu e partilhou, se disso tivermos conhecimento (ainda que o desconhecimento não desobrigue).

Talvez por a minha escolaridade ser técnica, em eletrotecnia, que me é instintivo enunciar as leis, e os seus autores, e tal como a Lei da Relatividade de Einstein E=mc², ou a Lei de Lavoisier que todos nos habituamos a enunciar como "Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", também as experiências vividas terão uma finalidade.

E, até mesmo o tempo que julgamos ter perdido, num emprego, numa relação, num compromisso, ou a lutar por uma causa, quando os resultados não se anteveem, como o caso das greves neste momento, (dos oficiais de justiça, e as que tem acontecido, dos professores, dos médicos, enfermeitos, trabalhadores da CP, comunicação social...)

Assim, deveremos parar as demonstrações?

E podemos fazer um exercício e imaginar uma sociedade sem estas demonstrações, sejam de greve, de agrado, de desagrado, de apoio, de solidariedade, de ajuda, de felicidade, de tristeza, de entusiasmo, de pesar, e refletir como seria e quais seriam válidas e aceitáveis, e quais teriam de ser medidas, contabilizadas, e mesmo abolidas, e refletir sobre as consequências e mundo resultante.

Entretanto, conquistámos a democracia, foi uma luta de gerações para se mudar, foi preciso uma revolução, e alcançamos juntos a democracia, mudamos políticas,  costumes e mentalidades, fizemos, muito recentemente, na pandemia covid, enormes sacrifícios, dura realidade de muitos, consciência de todas as perdas.

Acabou o inaceitável "um homem não chora".

Passamos agora para o aceitável "um homem não ri".

Pode ser alegado que no tom, na medida dessa demonstração, tem de ter um limite, aceito que por educação e em nome do convívio, ou do que é "adequado" em sociedade, há necessidade de refrear essas demonstrações, para encontrar um equilíbrio, que, respeite as diferenças para não se tornar agressivo, ou mesmo asfixiante.

Ou seja o abraço físico voltou a ser possível, mas o abraço emocional, é uma companhia inconveniente. 

E, porque não é possível ter dois pesos e duas medidas se nos propomos aceitar, e por em prática, a pluralidade em igualdade, é importante a aprendizagem de saber dar este abraço emocional, saber elogiar, e, igualmente importante, saber receber o elogio.

Coisa que, ao invés da agressão, não se aprende nas escolas, muitas vezes nem no núcleo familiar e, infelizmente, estamos mais habituados a reagir a uma ofensa ou agressão do que a um elogio, embora tanto na ofensa como no elogio, esteja implicado um julgamento do Outro, e a pessoa que o recebe, pode sentir-se constrangida ou mesmo envergonhada, agredida, ou ainda, terrível, na obrigação de retribuir.

Na retribuição da ofensa todos fomos educados a saber o que dizer, fazer, reagir.

Já quando nos dirigem um elogio, de consideração, interesse, respeito, admiração, estima e afeição, ou até mesmo a enaltecer a gentileza, amabilidade, simpatia, inteligência ou capacidade, ficamos desconfortáveis, quase preferíamos a ofensa. E em vez de ser uma alegria e motivação, é uma preocupação e gera ansiedade, mais do que levar uma bofetada.

Pode parecer estranho como um elogio, sentido e verdadeiro, é tão prejudicial.

Talvez por isso os amorfos polegares azuis sejam, afinal tão mais reconfortantes, e mantenham a sua confortável superioridade, beneficiando da inércia da vontade na aprendizagem da prática saudável do elogio e do cumprimento.

De sermos amigos uns dos outros... em vida.

Assim, a propósito, mas sem propósito senão o da manifestação da diversidade de sentires, seres e estares, aqui ficam transcritas as palavras de António Gedeão, nos poemas, "Teatro do Mundo" e "Movimento Perpétuo", logo a seguir à fotografia, originalmente publicada pelo jornal Sol, aqui no Sapo, no artigo https://sol.sapo.pt/artigo/549818/romulo-de-carvalho-antonio-gedeao-um-principe-renascentista-atravessa-o-seculo-xx, 

Boa tarde, Pessoas!

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Teatro do Mundo

Venho da terra assombrada,

do ventre de minha mãe;

não pretendo roubar nada

nem fazer mal a ninguém.

 

Só quero o que me é devido

por me trazerem aqui,

que eu nem sequer fui ouvido

no acto de que nasci.

 

Trago boca para comer

e olhos para desejar.

Com licença, quero passar,

tenho pressa de viver.

Com licença! Com licença!

Que a vida é água a correr.

Venho do fundo do tempo;

não tenho tempo a perder.

 

Minha barca aparelhada

solta o pano rumo ao norte;

meu desejo é passaporte

para a fronteira fechada.

Não há ventos que não prestem

nem marés que não convenham,

nem forças que me molestem,

correntes que me detenham.

 

Quero eu e a Natureza,

que a Natureza sou eu,

e as forças da Natureza

nunca ninguém as venceu.

 

Com licença! Com licença!

Que a barca se fez ao mar.

Não há poder que me vença.

Mesmo morto hei-de passar.

Com licença! Com licença!

Com rumo à estrela polar.

 

António Gedeão, Teatro do mundo

 

Impressão Digital

 

Os meus olhos são uns olhos,

e é com esses olhos uns

que eu vejo no mundo escolhos,

onde outros, com outros olhos,

não vêem escolhos nenhuns.

 

Quem diz escolhos, diz flores!

De tudo o mesmo se diz!

Onde uns vêem luto e dores,

uns outros descobrem cores

do mais formoso matiz.

 

Pelas ruas e estradas

onde passa tanta gente,

uns vêem pedras pisadas,

mas outros gnomos e fadas

num halo resplandecente!!

 

Inútil seguir vizinhos,

querer ser depois ou ser antes.

Cada um é seus caminhos!

Onde Sancho vê moinhos,

D.Quixote vê gigantes.

 

Vê moinhos? São moinhos!

Vê gigantes? São gigantes!

 

in "Movimento Perpétuo", 1956

 

 

16
Mar23

Memória

Homenagem aos que partiram


Cotovia@mafalda.carmona

Homenagem aos que partiram

  • Olá bom dia! Este post de Hoje é o resultado da leitura das várias publicações dos blogs do Sapo de que sou seguidora, com referência, pelo título, ao da Maria Soares, "Narrativas", nomeadamente, "Memórias", e das conversas, troca de ideias, comentários, sugestões e feedback dos leitores Amigos e seguidores do meu blog Cotovia e Companhia. (nota: em outubro 2023: o blog referido deixou de estar disponível por a sua autora o ter tornado privado).


Com este texto, e em meu nome, Mafalda Carmona (Cotovia) desejo partilhar partes da minha vida, e de quem sou, com honestidade, sem deixar de reconhecer que nem sempre foram momentos fáceis. Ao fazer isso, espero que estas experiências possam de alguma forma contribuir para o bem-estar e alegria de outras Pessoas. O único objetivo é ser parte desta comunidade do Sapo Blogs, que tão bem me acolhe, em que as pessoas se ajudam mutuamente, sem procurarem destaque ou superioridade.

 

Sempre ouvi dizer que "As pessoas felizes não tem história." Embora compreendendo o sentido da frase, permiti-me, insistente, acrescentar uma observação: "Quem também não tem história é quem não tem memória."

Ao longo do tempo, por opção, tentei, e falhei nessa tentativa, não ter história pela vontade maior de ser feliz. Nessa troca, ou pacto, o anonimato é um alívio, ser apenas mais uma na multidão, uma paixão frustrada, porque, vida cruel, não se faz só, mas acompanhada, e nem sempre pela felicidade.

Na fase dois, a estratégia foi apelar para a entrada em cena da memória, ou falta dela, para alcançar essa felicidade: esquecer, obliterar, compartimentar. No rescaldo, verifico a quantidade de momentos felizes, agarrados por um cordão umbilical, que se esvaem no não lugar da não memória, um agonizante "fade in" na densa neblina de éter do indesejado.

A fase três, foi dedicada a recuperar a memória, dos outros, dos lugares, idades, cheiros, aventuras e desventuras. Perceber e receber a alegria, a tranquilidade, o benefício da saúde.

Reconhecer que não se é feliz o tempo todo. Há momentos de tristeza, que tal como a felicidade e a alegria, são independentes da vontade, estão no reino da emoção, do sentir. E, quando estão, quando aparecem, é para aceitar, sem nada excluir. Com razão e sentir, viver.

Viver na dança eterna entre a lógica e a emoção.

Assim, em 3 passos, um ana-ni ana-não, ficas tu e eu não, entre a memória e a aceitação, no caminho da felicidade, cheguei a uma placa que diz:


"Felicidade é S.A.R.A.R. - Saudar, aceitar, respirar, avançar, repetir."

Como canto, poisa uma Cotovia a dar as boas vindas a um novo dia. Cumpridora, levanta voo logo que lhe tocam os primeiros raios aurores, vertiginosa sobe até ser apenas um ponto nos pontos das fases da vida.

Com encanto, pares de olhos de pestanas compridas, das crianças de antes e de agora, em comum os corações ternurentos e ávidos de sentir, despreocupadas, brincam sobre um Sol que nasce para a ventura da Liberdade.

Fecho os olhos e sinto o conforto da resistência, no registo das memórias futuras presentes nestes momentos felizes, para que não escapem, novamente, instáveis fios de seda finos e escorregadios. Agarro-as, queridas pedras fixas, umas redondas, outras meio partidas, para as por nas prateleiras de vidro, guardo-as no grande armário das Felicidades, sem chaves para fechar portas nem janelas, ficam à mão de semear, para quem interessar.

 

Beijinhos e abraços de asas a todas vós Pessoas, espero que gostem! Agora vou ali à Biblioteca Municipal dar boleia a mais 5 amigos de asas, para residirem aqui no ninho na próxima quinzena. Amanhã apresento-os!
Boa quinta-feira a todos, dia feliz!

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Serra da Estrela fotografia de Mafalda Carmona 

15
Mar23

Pausa...

de Pessoa


Cotovia@mafalda.carmona

 

Para além da curva da estrada


"Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.
Se há alguém para além da curva da estrada,
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.
Essa é que é a estrada para eles.
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.
Por ora só sabemos que lá não estamos.
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva,

Há a estrada sem curva nenhuma."

Fernando Pessoa in Poemas Inconjuntos, Alberto Caeiro da Silva.

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Serra da Arrábida, fotografia de Mafalda Carmona 

 

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{Cotovia} em Colectânea

Sinopse A Coletânea “ERA UMA VEZ…ALENTEJO” é uma obra que inclui poemas, fotografias, ou obras artísticas originais cujo tema e foco principal seja o Alentejo, e está abrangida no projeto europeu “Antologias Digitais”. Tendo a cidade de Évora sido recentemente nomeada Capital Europeia da Cultura 2027, faz todo o sentido homenagear não só a cidade como também toda a beleza circundante e riqueza cultural da região, e observar as maneiras como estas inspiram as pessoas de vários pontos do globo. Autor: Vários Formato: pdf Edição: 08.05.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado; Vítor Pisco Editora Recanto das LetrasBaixar e-book

{Cotovia} em Antologia

Sinopse Aquilo que temos vindo a testemunhar desde 20 de fevereiro de 2022, provoca em nós sentimentos complexos, melhor expressados através da arte. Esta antologia recolhe estes sentimentos, e distribui-os para quem neles se reconforta e revê. Para o povo ucraniano, fica a mensagem de acolhimento, não só em tempos de crise, mas sempre. Porque é difícil expressar a empatia por palavras, mas aqui fica uma tentativa, por 32 autores, nacionais e internacionais. Autor: Instituto Cultural de Évora Formato: pdf Edição: 14.08.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado Editora Recanto das Letras

{Apoio à Vítima}

A APAV tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma qualificada e humanizada, vítimas de crimes através da sua Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis: 09h – 21h). Aquando de um crime, muitas pessoas, para além da vítima directa, serão afectadas directa ou indirectamente pelo crime, tais como familiares, amigos, colegas. A APAV existe para apoiar. Os serviços da APAV são GRATUITOS e CONFIDENCIAIS.

{Notícias Sobre a Ucrânia}

A UE condena com a maior veemência a agressão militar não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas. Apelamos à Rússia para que cesse imediata e incondicionalmente todas as hostilidades, retire o seu pessoal militar e equipamento de todo o território da Ucrânia, no pleno respeito pela soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. A UE apoia os princípios e objetivos fundamentais da fórmula de paz da Ucrânia enquanto via legítima e credível rumo a uma paz global, justa e duradoura.
Em destaque no SAPO Blogs
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