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{Cotovia} e Companhia

Olá Pessoas! Bem-vindas ao blogue da Cotovia onde (m)ando {cotovia}ando! Sigam a cor deste vôo: "Nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o Mundo." @mafalda.carmona

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{Cotovia} e Companhia

04
Out23

Acção Poética


Cotovia@mafalda.carmona

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{Um Brinde Ao Que É Vivido E Não É Publicade !i!}

#ACCIÓN POÉTICA

 

Olá Pessoas!

  • Pela segunda vez, e conforme prometido, trago aqui mais um exemplo do movimento Acção Poética (#acción poética) através da escrita em paredes, muros, e outros locais de visibilidade privilegiada das cidades, de frases que servem para chamar a atenção dos transeuntes para temas da actualidade, utilizando a literatura e a poesia.

 

Desta vez, este exemplo fica mais próximo da Vila de Sesimbra, num muro localizado em frente a uma paragem de autocarros, utilizada pelos jovens que frequentam um estabelecimento de ensino próximo, e local de visibilidade para todas as Pessoas que acedem à Vila e às suas praias, vindas de automóvel ou de transportes públicos... e também quem circula como peão, claro. Inclusivamente tive de aguardar que um grupo de pessoas que desciam a rua saíssem do enquadramento para poder "capturar" a escrita numa fotografia, sendo que uma dessas pessoas também resolveu, de mão na anca, e atirando as palavras, enquanto gesticulava, tirar satisfações sobre as minhas intenções!

 

Há Pessoas muito ciosas da sua imagem, privacidade e divulgação de informações, e acho muito bem. Tive de a tranquilizar e esclarecer qual o objectivo da fotografia, garantindo que não iria estar retratada.

 

E, tal como esta pessoa, a afirmação da Acción Poética coloca uma importante reflexão, sobre a aparência e a essência, sobre o que é vivido e o que é encenado para publicar nas redes sociais, e o que é legítimo ou aceitável, partilhar.

 

Observo, discretamente, como é hábito da Cotovia, que até nas mais, aparentemente, "inocentes" plataformas, onde por vezes a visibilidade dada com o intuito de motivar e alegrar os autores pela qualidade das suas publicações, tem efeitos secundários negativos, e em consequência pouco tempo depois os perfis passam de activos a inactivos ou privados, pois este tipo exposição alargada a outros que não são os seus habituais seguidores, não foi, nem é desejada pelos seus autores.

 

Nesse sentido, também eu tenho uma palavra a dizer pois tenho feito umas incursões em território das redes sociais, aliás fiz alterações aqui no blogue da Cotovia de forma a por as ligações para as redes sociais da Cotovia, pois considero que é sempre melhor fazer como o célebre Sun Tzu, na "Arte da Guerra":

 

"Mantém os teus Amigos perto, e os teus inimigos ainda mais perto"

 

O objectivo é divulgar a poesia e o seu papel transformador na vida, no quotidiano e no mundo (encontrei por esses lados um perfil chamado "@la.poesie.sauvera.le.monde" e concordo), de acordo com outro preceito do senhor com nome de sol:

 

"A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar."

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P.S.

E tal como no muro escrito que apresentei no outro post, aqui, também neste encontramos alguma irregularidade gramatical e ortográfica, sendo com certeza o mais importante a mensagem, o facto de o movimento ter na língua espanhola a sua língua materna poderá ser a justificação para o sucedido.

Ou, será o caso de "publicade" estar escrito desta forma com algum propósito que me está escapando?

P.S.#2

Lá estou eu com esta coisa dos P.S. , mas por falar em aparências, também o blogue teve uma ligeira actualização na imagem, o esquema de cores e os sub-menus. Pareceu-me lógico fazer estas alterações para se adequarem e sintonizarem com quem sou hoje, e reflectirem o caminho que tenho feito em conjunto com todos aqueles que aqui no Sapo Blogs, "blogs com gente dentro"{e cotovias, aves raras, pássaros despassarados, gatos, e aliens} , me têm acompanhado.

Também alterei o perfil, com uma apresentação com uma poesia que aqui partilhei convosco, uma das minhas preferidas, que descreve a meu ver, muito bem este espaço do blogue da Cotovia e Companhia, nesta "Ilha da Cotovia" onde fui construindo uma segunda natureza tão diferente de quem eu era em 2018 quando comecei este blogue, e onde os outonos e "invernos do meu descontentamento", encontram uma motivação extra com a alegria da partilha neste espaço que também é vosso.

Espero que gostem e muitíssimo obrigada a todas vós, Pessoas {aves raras, pássaros despassarados, gatos, e aliens- e desculpem se me estou a esquecer de alguma de vós, manifestem-se se for esse o caso!} E... Viva a Poesia!

Que ela possa "ajudar a salvar o mundo"!

 

14
Jun23

Quatro...


Cotovia@mafalda.carmona

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(*)...Desafios de Escrita, o livro do José da Xã, chegou no passado mês de Maio, com a primavera e amizade do José, depois de o conhecer no seu blog, num dos meus voos a seguir o rumo de um desafio da nave alienígena da Alien mas, além das mensagens a agradecer, optei por apenas partilhar a minha aventura deste livro depois de terminada a leitura.

Como nota prévia tenho a dizer que não participei em nenhum dos desafios, nem os conhecia ou pude comentar porque, embora tenha o blog da Cotovia e Companhia desde 2018, só entendi a dinâmica do Sapo em 2022. Na verdade, o desconhecimento era tal que acreditava que ninguém veria as minhas publicações se não as partilhasse no Facebook onde tenho também uma página. Naquela altura, aqui no Sapo blogs, a minha Cotovia e Companhia tinha apenas sete seguidores, com os quais não sabia como interagir, o que tornava qualquer dinâmica impossível. 

Além disso, como o caminho era de duas vias, também não conhecia as personagens do José nem os seus quadros até agora, nem a possibilidade de visitar e comentar ativamente as publicações nos vossos diferentes "cantos". Isso só aconteceu a partir de setembro do ano passado, em 2022, e foi apenas este ano que conheci o José da Xã e o seu blog LadosAB (https://ladosab.blogs.sapo.pt/).

Portanto, também foi uma novidade para mim conhecer as personagens Malquíades, Elizário e Valdemar, que considero a melhor representação de nós mesmos, as personagens das nossas vidas, pessoas comuns. O José consegue tornar heróicos os não-heróis, isto é, os homens e mulheres do quotidiano, em pequenos episódios em que o comum, a simplicidade ou aquilo que quase se apresenta como insignificante, têm um papel importante, tal como acontece a todos nós em todos os dias.

O formato do livro, em diferentes capítulos para os diferentes quatro desafios, é bem articulado pelo imaginário e estilo próprios do José, onde os mundos criados e surpreendentes revelam uma perspectiva do dia a dia que poderia ser a de qualquer um de nós, excetuando as reviravoltas inesperadas e os remates insuspeitos dos desafios, embora muitas vezes a vida real ultrapasse em criatividade e originalidade qualquer história, mas isso não é um obstáculo à criatividade e originalidade da escrita e que fica bem patente ao longo do livro.

Aprecio muitissimo a escrita do José, que apresenta as suas personagens nesta familiaridade quotidiana que inspira a valorização de um dos tesouros mais preciosos que possuímos: as memórias e recordações de outras personagens da nossa própria vida e experiência diária. Foi uma leitura descontraída, um refúgio relaxante, acompanhando-me até ao Alvor em mini-férias, e foi um momento de lazer indispensável no final de cada dia.

Resumindo, esta leitura foi uma verdadeira aventura, com surpresas a cada página!

Ainda uma referência à belíssima capa e ilustrações de autoria da querida artista plástica Olga Cardoso Pinto, https://acordaescrita.blogs.sapo.pt/, que está igualmente de parabéns!

Espero ansiosamente por mais livros do José da Xã, talvez com uma única personagem numa história misteriosa, uma aventura talvez um thriller com um toque de romantismo adequado ao cunho simultaneamente gentil e criativo do escritor?

Gostaria de aproveitar esta oportunidade para enviar ao amigo um grande e sincero abraço, a minha gratidão pela sua enorme generosidade e disponibilidade, mas acima de tudo, parabéns pelo seu talento como escritor!

Muitos parabéns, José da Xã!

Venham mais livros!

23
Abr23

Biblioteca

Destaques Sapo Blogs. Obrigada Equipa!


Cotovia@mafalda.carmona

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  • Quem por este cantinho da Cotovia já passou, sabe que por vezes sou de bastante a muito distraída. No dia do aluno publiquei um post do professor, raramente coincido com os assuntos do momento, mas, por acaso dá-se o caso de estar atenta desta vez e saber que hoje, dia 23 de Abril, é o dia do...Livro! Os "nossos" queridos livros.

Portanto vou faltar de livros? Nem por isso, ou até por isso, vou falar da Biblioteca. A "minha" biblioteca, a Municipal de Sesimbra.

Normalmente aqui no blog tendo a escrever sobre assuntos que cumpram dois critérios: 1º) sejam do meu agrado; 2º) possa genuinamente dizer algo de bom ou fazer uma critica positiva.

São estes os objectivos dos post, porque gosto mais de coisas boas do que de coisas más, e também porque serão a minha memória futura, pois sendo distraída e esquecida com os factos gerais, individuais ou do quotidiano, espero que nesse futuro, estes registos sejam um conjunto de memórias às quais seja agradável regressar, como uma espécie de rebuçados cor-de-laranja, tal qual os do enorme jarro de vidro da mercearia onde ia em pequena, e mais tarde no Café Central, no seu invólucro crepitante e transparente, para ir desembrulhando daqui a umas décadas, quando tiver para lá de 100 anos.

Mas, neste caso, se o critério número um se cumpre, pois sou fã de bibliotecas públicas, o critério número dois não se cumpre, porque não tenho uma critica positiva ou favorável a fazer à gestão da Biblioteca Municipal de Sesimbra, nem à divulgação das atividades que nela ocorrem, não por culpa ou responsabilidade da própria, pois sem autonomia, essa responsabilidade passa para a... Câmara Municipal.

Vou, no entanto, e antes de indicar os pontos negativos, referir quais os pontos positivos, e tudo o que de bom, e muito bom, tem a biblioteca municipal:

As pessoas, os funcionários, os bibliotecários, o enorme acervo de livros, de bandas desenhadas, de vídeos, os jornais diários e semanais, as revistas, os recibos electrónicos, a permuta com o pólo da Quinta do Conde com empréstimo inter bibliotecas, as atividades da hora do conto, as exposições temporárias de arte.

Chego aos pontos negativos:

A falta de espaço para os livros, a falta de equipamentos informáticos, desinvestimento em manutenção, ausência de um site próprio para divulgação e transparência das atividades, projetos e grupos relacionados com a ação da biblioteca.

Mas, o elo mais fraco, e portanto o mais grave, é o espaço físico que acolhe a sala de adultos.

Se no site da câmara é referido como " instalações modernas e actividades diversas servem os leitores", na realidade esta secção destinada a adultos, com 320m², está parcialmente interdita, em cerca de 1/5 da área total da sala, por se encontrar coberta por um elemento de vidro que apresenta evidentes sinais de infiltrações, ameaçando ruptura, e durante o inverno baldes para apanhar a água que pinga desta cobertura zenital, são a única presença nessa parte, significativa, do espaço.

A situação descrita mantêm-se desde o ano passado e as obras não tiveram início, nem se prevê quando venham a ter.

Além da grave falta de espaço para os livros, que começam a estar colocados ao alto e em cima uns dos outros, muitos deles não estão na sala mas em armazém, tendo de ser requisitados mediante confirmação da sua existência, enquanto se aguarda a aquisição de mais estantes adequadas, a falta de equipamentos informáticos é outro problema.

Dos computadores iniciais, aquando da inauguração da biblioteca em 2005, (com inicio do projecto em 1997), apenas resistem duas unidades, que datam dessa época e portanto apenas suportam o sistema operativo Linux, por falta de capacidade para as versões atuais de outros sistemas operativos, e ainda assim as páginas consultadas on-line demoram muitos minutos a abrir quando o fazem na sua totalidade.

A possibilidade da Biblioteca para resolver todos estes problemas está dependente de verbas da Câmara, e esta não as orçamenta, ou não tem capacidade para apresentar soluções.

Poderão também ser resolvidos,  parcialmente, através de donativos particulares que têm de ser aprovados pela chefe da biblioteca e encaminhados para aprovação pela câmara, que também não tem acontecido, ou por falta de interesse, ou mais uma vez por falta de divulgação da real condição de degradação do espaço e serviços, por muito boa vontade e empenho que os profissionais que lá trabalham tenham.

Esta centralização esdrúxula dos poderes camarários sobre a biblioteca resultam em vários problemas, o principal deles, desvalorizar o trabalho dos funcionários da biblioteca e a presença dos leitores, desmotiva a procura dos mais jovens deste espaço, ou dos mais carenciados, porque eterniza as situações que por inércia e incúria tomaram proporções gigantescas, e transformaram num enorme elefante a sala de leitura de adultos.

Assim, talvez fosse o caso de este post tomar o nome de "Há um elefante na sala de leitura dos adultos da Biblioteca de Sesimbra"?

Título longo, tão longo quanto o será a história que nos diz quais os problemas e vícios decorrentes da promiscuidade do poder político e da cultura.

P.S.

Ontem, sábado, a equipa do SAPOblogs publicou na secção de OpiniãoSAPO, o post do vizinho "Bombeiro". Quero antes de mais agradecer à equipa do SapoBlogs pela publicação, e por me informarem que o motivo desta escolha foi, justamente: 

"Este tema da vizinhança parece muito importante nos dias que correm".

Assim, se alguma visibilidade for dada ao blog da Cotovia e Companhia decorrente desta publicação no espaço OpiniãoSAPO, fico muitíssimo feliz que seja para destacar o vizinho bombeiro e que esta atenção, se possível, se estenda ao interesse pela situação da "minha" Biblioteca neste post de hoje, ou à preocupação com a "minha" Serra da Arrábida (aqui), do estado da Democracia (aqui) ou da traição aos médicos (aqui), professores (aqui) e na defesa da Liberdade aqui(aqui)

Aproveito para agradecer as visitas e comentários às Pessoas leitoras da Cotovia e Companhia, agradecimentos que abrangem também outras aves, canoras ou mais silenciosas, e até de Aliens, faço muito gosto de vos ter por cá.

Obrigada!

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19
Abr23

Bombeiro

Post publicado no SAPO Opinião {@mafalda.carmona}


Cotovia@mafalda.carmona

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Ou Rosas

"As sementes, no entanto, são invisíveis. Dormem secretamente sob o solo até que uma delas resolva acordar. Essa semente se espreguiça e, no início, timidamente, lança em direção ao sol um gracioso e inofensivo rebento." 

Saint-Exupéry 

  • Tenho um vizinho que é bombeiro. Bombeiro profissional! Vemo-lo de manhã todo bem disposto, na sua farda de bombeiro com boina azul escura e insígnia todo aprumado, a cumprimentar todas as pessoas com estóica resistência, e quem o vê passar tem de fazer um esforço para se lembrar que o vizinho não nasceu bombeiro, ou sequer ficou bombeiro de repente.

Foi preciso, com a sua namorada de escola, atravessar um oceano atlântico. Depois, enquanto bom vizinho, viver a ajudar toda a gente, quer com a sua simpatia, como com a sua voluntária atitude, que entre fazer a formação para adquirir as habilitações para ser, agora, bombeiro profissional, ainda tem tempo para organizar caminhadas e exercício físico entre o grupo de vizinhos, estar sempre pronto para ajudar numa emergência doméstica, avisar os esquecidos que a janela do carro ficou aberta ou a chave de casa na porta da rua, bem como ser um autêntico motivador ao nos presentear com a sua alegria de estar e viver.

Mas o que de mais significativo faz este vizinho bombeiro é não deixar que se instale o desânimo.

Ele nota as ausências, incentiva a quebrar os silêncios, e com a sua persistência convence até os mais tímidos a responder aos cumprimentos, e a acederem a integrar as atividades da vizinhança.

Sou uma fã do vizinho, e para além de achar que há bombeiros que, afinal, já nasceram bombeiros.

Já o eram antes de o serem.

Por outro lado concordo com esta visão do vizinho bombeiro, segundo a qual, nem o sofrimento, nem a dor, nem as agruras precisam de ser feitas em silêncio.

Esse silêncio que, pode tão facilmente ultrapassar o limite razoável, para em certos casos durar décadas, sem que vizinhos, familiares ou conhecidos dele se dêem conta, levando a pessoa desumanizar-se ao ponto da violência, própria ou de quem com elas co-habita, poder imperar nas suas vidas, privadas assim de um apoio ou assistência.

E na nossa vida temos muitos bombeiros que nos ajudaram, e ajudam, em momentos cruciais, em fogos emocionais, em desertos financeiros, em encarceramentos dramáticos, em ruas sem saída, em lugares perdidos, dos quais nos resgatam com um sorriso e com a prontidão permitida pela generosidade de coração e alma bondosa.

Alguns desses bombeiros salvadores, apaziguadores, conhecemo-los pessoalmente, podemos agradecer, mostrar o nosso reconhecimento, no caso com a oferta de uma rosa, uma cesta de ameixas ou xuxus, laranjas ou limões, um ramo de hortelã ou alecrim, ou a nossa disponibilidade e tempo para algo em que possamos prestar apoio ou simplesmente, estarmos presentes.

Outros não os conhecemos pessoalmente, mas podemos agradecer e haja vontade, conseguimos agradecer, de forma a se tornar possível o reconhecimento, a entre-ajuda, a motivação e, o mais importante, vencer as barreiras do silêncio.

Fazendo da partilha a oferta de flores na forma de tempo, atenção, amizade, e palavras.

Assim, aqui ficam algumas das palavras de alguns dos bombeiros da escrita (mas existem muitos outros, felizmente), através dos comentários na publicação Los Angeles, porque tal como  o mundo, os edifícios e monumentos precisam da luz para se revelarem, nós precisamos dos outros, e da sua luz própria, para sermos, pois é aos Outros que devemos a nossa existência e permanência.

 

* PJ Cortes

"Levam nos pés nus mágoas perfeitas

De filhos, mães, pais e avós perdidos"

 

"Não apenas os anjos o fazem, como os próprios que aqui são falados também, pelo que para mim são, muitas vezes, a personificação desses mesmos anjos."

 

*Francisco Carita Mata

"Creio em anjos, santos, santas" e seus feitos

Lágrimas de tormentas e sonhos desfeitos

De homens mesquinhos em guerras, fúteis pleitos Quanto ganhavam tendo gestos escorreitos!"

 

*Maribel Maia

"Alguns amigos são como anjos em nossas vidas!!"

 

*Mª. João Brito e Sousa

"O quente e manso olhar dos inocentes"

É também património dos humanos,

Tal como as penas dos seus desenganos

Que lhes pendem das asas sempre ausentes

 

Nesses eu creio, sim! Creio nas gentes

Que ainda que minadas pelos anos

Arrastam pelo chão os rotos panos

Com que cobrem os corpos decadentes

 

Creio também nos muito pequeninos

Cujos futuros estão ameaçados,

Que nada sabem sobre os seus destinos

 

E que desenham anjos dos alados

Tal como eu fiz em tempos, que os meninos

Sempre o fizeram, se foram amados."

 

*Zé Onofre

"Acreditar,

Todos acreditamos em algo

Real,

Quanto a realidade o pode ser,

Transcendente,

Quanto a transcendência possa haver.

 

Tenho uma crença

No Ser Humano

Tão efémera e frágil

Como é a Humanidade.

É uma centelha

Que A acompanha

Desde o berço profundo

Em terras de África,

E A seguirá até às estrelas,

Ou mais além.

 

É uma crença certamente vã

Como poderá ser outra qualquer.

Mas sem uma crença

Vã seria a vida."

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Imagem ilustrada da citação da internet

** Rosas, fotografia de Mafalda Carmona 

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{Cotovia} em Colectânea

Sinopse A Coletânea “ERA UMA VEZ…ALENTEJO” é uma obra que inclui poemas, fotografias, ou obras artísticas originais cujo tema e foco principal seja o Alentejo, e está abrangida no projeto europeu “Antologias Digitais”. Tendo a cidade de Évora sido recentemente nomeada Capital Europeia da Cultura 2027, faz todo o sentido homenagear não só a cidade como também toda a beleza circundante e riqueza cultural da região, e observar as maneiras como estas inspiram as pessoas de vários pontos do globo. Autor: Vários Formato: pdf Edição: 08.05.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado; Vítor Pisco Editora Recanto das LetrasBaixar e-book

{Cotovia} em Antologia

Sinopse Aquilo que temos vindo a testemunhar desde 20 de fevereiro de 2022, provoca em nós sentimentos complexos, melhor expressados através da arte. Esta antologia recolhe estes sentimentos, e distribui-os para quem neles se reconforta e revê. Para o povo ucraniano, fica a mensagem de acolhimento, não só em tempos de crise, mas sempre. Porque é difícil expressar a empatia por palavras, mas aqui fica uma tentativa, por 32 autores, nacionais e internacionais. Autor: Instituto Cultural de Évora Formato: pdf Edição: 14.08.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado Editora Recanto das Letras

{Apoio à Vítima}

A APAV tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma qualificada e humanizada, vítimas de crimes através da sua Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis: 09h – 21h). Aquando de um crime, muitas pessoas, para além da vítima directa, serão afectadas directa ou indirectamente pelo crime, tais como familiares, amigos, colegas. A APAV existe para apoiar. Os serviços da APAV são GRATUITOS e CONFIDENCIAIS.

{Notícias Sobre a Ucrânia}

A UE condena com a maior veemência a agressão militar não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas. Apelamos à Rússia para que cesse imediata e incondicionalmente todas as hostilidades, retire o seu pessoal militar e equipamento de todo o território da Ucrânia, no pleno respeito pela soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. A UE apoia os princípios e objetivos fundamentais da fórmula de paz da Ucrânia enquanto via legítima e credível rumo a uma paz global, justa e duradoura.
Em destaque no SAPO Blogs
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