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{Cotovia} e Companhia

Olá Pessoas! Bem-vindas ao blogue da Cotovia onde (m)ando {cotovia}ando! Sigam a cor deste vôo: "Nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o Mundo." @mafalda.carmona

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{Cotovia} e Companhia

30
Mar23

O Sr. Peixe

(Republicação, original 2018)


Cotovia@mafalda.carmona

Conhecer o Sr. Peixe é conhecer a resposta à pergunta: São os peixes felizes?
 
  • Se bem que a Cotovia tenha conhecido um verdadeiro Sr. Peixe, senhor muito querido e tranquilo, hoje esta publicação é para falar dos outros peixes: sobretudo.... das escamas do salmão (um assunto espantoso na minha opinião!) e do Peixes do signo astrológico! 

Salmo salar.jpg

Primeiro, fiquem a saber que em Portugal o salmão Atlântico está em extinção, portanto acredito que a felicidade dos peixes esteja em perigo, pelo menos no caso deste salmão. Assim, parte da resposta está dada: muito dificilmente os peixes são felizes.
 
Mas (há sempre um mas... ou um se...), podiam sê-lo, pois possuem, no sentido literal de que são proprietários, não só do mar como de fantásticas características que potenciam alcançar a felicidade: são ativos, viajam imenso, estão conectados com os outros peixes e comunidades de peixes, continuam a aprender ao longo da vida, a registarem o que fazem (aqui entra a parte da escama do salmão), e apreciam o momento, o que, segundo a publicação The Simple Things ( www.thesimplethings.com/blog ) edição de Março, dedicada à Felicidade, são os principais fatores de felicidade.
 
A memória de vida do salmão está nas escamas, em cada uma delas.
Pode saber-se pelas escamas outras informações da identidade do Sr. Salmão: o número de anos que o seu detentor passou no mar, o número de vezes que se reproduziu, do que se alimentou e se é um salmão selvagem ou de aquacultura, esta é a parte espantosa! Mesmo!
 
E como isto é possível?

post3a.JPG

O registo das memórias no ser humano deve de obedecer a um processo semelhante.
 
Portanto existe um núcleo rígido de formação precoce ao qual se vão adicionando camadas.
 
E, se não temos muita coisa a dizer sobre as primeiras "capas" ou "layers" deste processo, em relação às que podemos adicionar ao longo dos anos, temos opção de escolha! (-este parágrafo, obviamente e até indicação contrária, não tem confirmação científica, apenas um raciocínio meu por paralelismo-).
 
Por isso é determinante que as nossas escolhas sejam ponderadas e refletidas.
 
Darwin percebeu que "a natureza escolhe pela sobrevivência, o ser humano pela aparência".
 
Fixei esta citação quando vi o filme "A Criação" ( https://youtu.be/ZcRP822h22A ), mas podemos dizer mais ou menos o mesmo de muitas maneiras diferentes.

post3b.JPG

Aceitar que uns sentem culpa e outros não, é fundamental para impedir que pessoas manipuladoras tomem conta da nossa vida. Assim, quando alguém tenta convencer-me, através da culpa, em vez de argumentar com lógica; quando a aparência começa a descolar-se da essência...
 
Escolho darwinianamente pela sobrevivência!
 
Por isso o Peixes (signo astrológico) é um sobrevivente!
 
Tal como descrito para o Sr. Salmão, todos os peixinhos sabem bem nadar, isto é, viver, ou procurar viver, tranquilamente nas suas bolhas cor-de-rosa à semelhança do personagem de animação. Como ele, são extremamente atentos a tudo o que se passa à sua volta, e não perdem o rumo com facilidade mantendo-se fieis aos compromissos que assumem, quer pelo enorme sentido de missão para com os outros que têm, quer pelo seu bom carácter e são por isso excelentes pais, mães, irmãos e amigos, cuidando mais dos outros do que deles mesmos. São tremendamente generosos além de bons amigos e muito ponderados, às vezes até em excesso, o que pode dificultar as decisões, sobretudo se forem tomadas fora de um grupo.
 
Portanto, para o idealista Peixes o confronto com a realidade, sobretudo o lado mais feio do mundo pode ser catastrófico, por isso é importante cuidar das suas poderosas "capas", como a intuição, excelente memória e sensibilidade, para desenvolver, a par do amor pelo outro, o amor-próprio para se defender dos oportunistas, evitar decepcionar-se com o mundo e os outros, e escolher pela sobrevivência. Sempre!
 
Para o nativo de Peixes, é possível existir um Mundo melhor, se todos fizerem a sua parte.
 
Concordo!
 
Boa sorte a todos os queridos Peixinhos!
 
P.S.
 
Este blog foi iniciado sob a influência do signo de Peixes, que abrange as datas entre 20 de Fevereiro e 20 de Março, marca o final do Inverno e a chegada do signo de Carneiro a 21 de Março que marca o início da Primavera.
 
P.S.#2
Palavras que ainda não consegui escrever com A.O. : decepcionar-se.
Palavras que geraram dúvida: conectado, decepção, factores.

 

 

 
03
Nov20

As Cotovias e as Gralhas...

Dia #10/100


Cotovia@mafalda.carmona

Reli com muita atenção o enunciado dos 100 dias criativos e, acho que, finalmente percebi!

Como tal, iniciei, ou antes, recomecei a escrever um livro, em princípio, de aventuras para um público jovem.

A história ainda não tem título definitivo, nem forma definitiva, melhor, não tem quase nada definitivo senão que tem um princípio, terá um meio, e idealmente, um fim, daqui a 90 dias.
É um excelente objetivo, uma experiência controlada e ao longo destes 90 dias vou partilhando as dificuldades e os progressos.

Desconfio que as dificuldades serão em maior número, e os acertos e progressos mais escassos.

Em primeiro lugar terei de livrar-me do uso indiscriminado do "que", o que se afigura praticamente impossível, em segundo lugar esta Cotovia tem muito a aprender, e em terceiro, irei andar às aranhas para cumprir o acordo ortográfico entre outros acordos e regras.

Assim, poderão esperar encontrar nestas escritas algumas gralhas a grasnar, digo a propagarem-se, pelo texto, ou...

Como diria o maravilhoso Sir. David Attenborough, um texto "extremamente munificente" em gralhas.

gralha de bico amarelo.JPG

Gralha-de-bico-amarelo

Não, não vou seguir as instruções de publicação dos progressos no instagram, até porque esse barco já vai muito longe e estou muito desfasada.

Cumprirei parte do desafio, a parte em que todos os dias escrevo, e em partilhar convosco qual o número de páginas escrito a cada dia, ou semana, ou vá, uma contabilidade a cada 10 dias, vezes 10 vezes, em princípio e se a matemática não me falha, num total de 100 dias.

Porque hoje é o dia 10 de 100, partilho as primeiras páginas, são 3, incluíndo a dedicatória:

Ainda assim, tal como as Gralhas e os seus primos Corvos, esta Cotovia vai tentar descobrir quais as as ferramentas apropriadas para chegar ao fim desta empreitada.

P.S.

Tecnicamente hoje seria o dia 11 de 100, mas como faltei no dia 1, na prática hoje é o dia 10 de 100.

 P.S.#2

Por força de escrever esta história, para já sem nome, as publicações no blog da Cotovia serão restringidas, para seguir o sinal dos tempos, mas como essas escritas fazem parte do desafio dos 100 dias criativos, irei partilhando o que for escrevendo assim como outras criatividades, se acontecerem, claro!

02
Nov20

A saudade...

Dia #9/100


Cotovia@mafalda.carmona

...e o Amor ...

  • Entre o ontem e o hoje, dois acontecimentos opostos, embora complementares, marcaram estes dias. Ontem, dia 1, felizmente, a data de festejar mais um aniversário. Os "presentes" foram todos vocês a surpreenderem-me de forma amiga, a vencerem a distância, e a fazerem do dia de aniversário um momento muito especial.

Hoje, infelizmente, faleceu um familiar de uma amiga.

Nos dois dias, tão diferentes, uma coisa em comum: o amor.

Porque tal como é o amor que dá sentido a um aniversário, é o amor que nos conforta quando sofremos uma perda e nos ajuda a superar o sofrimento, a dor, o frio, o medo e a aflição desse momento.

silencio.jpg

 

Mas, o amor, também é saudade. O amor também nos deixa sem palavras, e é necessário tempo para, talvez, aceitar o silêncio que fica quando alguém parte, porque com tempo, muito tempo,  talvez, essas memórias deixem de doer tanto, pois é praticamente impossível superar completamente a perda, mas, talvez, possamos tentar honrar a memória dos entes queridos ao lembrar que jamais desejariam ver essa perda como prejudicial para a nossa vida de forma permanente e definitiva e que desejam a nossa felicidade.

Avião sem asa, fogueira sem brasa, sou eu assim sem você. Futebol sem bola, piu-piu sem franjola, sou eu assim sem você. Por que é que tem de ser assim?"

Adriana Calcanhotto

30
Out20

Claudia Schiffer...

Dia #7/100


Cotovia@mafalda.carmona


De Cotovia e Companhia, a Claudia Schiffer...

  • Ou como as restrições podem, tão facilmente e com a dose certa de engenho, transformar-se noutras coisas... Pelo menos essa é a expectativa da atividade criativa para este fim de semana que abarca o dia 1 de novembro, feriado de todos os Santos, dia de celebração religiosa, e também o dia de celebrar o meu nascimento, ocorrido na freguesia de Alfama, no número 13 de uma morada com nome de santo.

Esta intervenção dos santos, segundo algumas pessoas (não digo quais por causa desta coisa da protecção de dados) terá sido crucial para o meu feitio, digamos, exigente, não ser ainda mais... exigente e transformar-se noutra coisa... talvez mais apropriada para ser festejada no dia de halloween.

Sendo que, sinceramente faço nem ideia de onde isso veio, pois sou muito fofa e inofensiva na maior parte do tempo, segundo a minha própria pessoa.

Aliás, pelo exemplo apresentado na fotografia já em baixo deste parágrafo, as minhas atividades, no seu mais subversivo, limitam-se a almejar dar a esta Cotovia um pouco do "glamour" de Claudia Schiffer, surrupiando*, perdão, inspirando-me, num modelito da Star Claudia, para "costumizar" uma das camisolas de lã "démodés" do armário da roupa, onde suspeito, ocorreram ao local para uma convenção de camisolas e camisolões e lá ficaram em estado de "ocupas" desde o ano 2000, o que não é de estranhar pois estou sempre a tentar reciclar e fico em êxtase quando alguém elogia qualquer roupa e digo: "-Ah?! Esta? Tem 20 anos. Muito linda, não é?"

Ora então chega a hora de vos apresentar "O" modelito para costumizar e com o qual tenho a pretensão de ser, só um bocadinho, criativa pois na verdade estou a arrebarbatar* uma ideia da Chanel:

Claudia.jpg

 

Assim, está feita a introdução da temática arrebarbatações*.

Posto isto, esta é uma 6ª feira sem concelho-deslocações*, medida em vigor por Resolução de Conselho de Ministros (n.º 89-A/2020) desde a meia noite de hoje, dia 30 de outubro e até dia 3 de novembro.

Ou seja, antes disto já me tinham tirado o feriado no meu aniversário como feriado, agora deixam-no a meio caminho porque existe, mas não existe, mas existe, nem sei bem no que ficamos e acho que não sou a única a não saber.

Coisa esdrúxula, e apesar de, ou sobretudo para, não concordar com o Sr. mal aventurado A.V., aceito esta medida como necessária, e presto detalhada atenção naquilo que as alíneas a) a n) estabelecem como exceções:

de a n.JPG

Mas, apesar disso estas exeções, noto, e vocês deviam notar também, são descritas como restrições.

As restrições sempre me fizeram confusão, porque são condições, e sendo condições, para mim, existe uma certa negociação. Dou um exemplo: "Podes comer a sobremesa se terminares a refeição principal toda antes disso..." Portanto nesta situação da Resolução também se passa algo parecido, ou passou, suponho, quando não se cumpriram as recomendações anteriores, e provavelmente a continuação do incumprimento poderá levar a um desfecho ao estilo : " Ok, então vais para o "recolher obrigatório" e ficas sem sobremesa por uns 15 dias".

Mas isso sou só eu a divagar e continuo a dizer que não sou ninguém para contestar a medida, nem tenho intensão de incumprir.

Mas, apesar disso a frase "restrições por Resolução de Conselho de Ministros" faz-me sentir um discreto arrepio na base dos 7 chakras, além de me recordar de uma das primeiras passagens do diário de Anne Frank:

cada vez saíam mais decretos... Toda a nossa vida estava sujeita a enorme pressão. Jopie dizia a cada passo: "Já nem tenho coragem para fazer seja o que for porque tenho sempre medo de fazer qualquer coisa que seja proibida".

P.S.

As palavras assinaladas com * são inexistentes em português, no entanto a "família" Cotovia e Companhia reconhece a sua existência e significado.

P.S.#2

Para além das palavras inexistentes, também têm lugar nestas escritas da Cotovia, quer os anglicismos como os galicismos, não lhes resisto, porque os usamos na linguagem corrente, dita social, muitas vezes acompanhados de uma alteração no tom de voz, que empresta, no meu entender, um colorido pitoresco... "Et voilá", talvez esteja a testar a vossa resistência a fazerem um comentário, nem que seja contra os galos ou os anglos, ou o que acharem por bem, senão isto é um "laisser-faire" que nem se aguenta, e o corretor, mais suas linhas sublinhadoras a vermelho, fala mais que vós pessoas!

 

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{Cotovia} em Colectânea

Sinopse A Coletânea “ERA UMA VEZ…ALENTEJO” é uma obra que inclui poemas, fotografias, ou obras artísticas originais cujo tema e foco principal seja o Alentejo, e está abrangida no projeto europeu “Antologias Digitais”. Tendo a cidade de Évora sido recentemente nomeada Capital Europeia da Cultura 2027, faz todo o sentido homenagear não só a cidade como também toda a beleza circundante e riqueza cultural da região, e observar as maneiras como estas inspiram as pessoas de vários pontos do globo. Autor: Vários Formato: pdf Edição: 08.05.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado; Vítor Pisco Editora Recanto das LetrasBaixar e-book

{Cotovia} em Antologia

Sinopse Aquilo que temos vindo a testemunhar desde 20 de fevereiro de 2022, provoca em nós sentimentos complexos, melhor expressados através da arte. Esta antologia recolhe estes sentimentos, e distribui-os para quem neles se reconforta e revê. Para o povo ucraniano, fica a mensagem de acolhimento, não só em tempos de crise, mas sempre. Porque é difícil expressar a empatia por palavras, mas aqui fica uma tentativa, por 32 autores, nacionais e internacionais. Autor: Instituto Cultural de Évora Formato: pdf Edição: 14.08.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado Editora Recanto das Letras

{Apoio à Vítima}

A APAV tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma qualificada e humanizada, vítimas de crimes através da sua Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis: 09h – 21h). Aquando de um crime, muitas pessoas, para além da vítima directa, serão afectadas directa ou indirectamente pelo crime, tais como familiares, amigos, colegas. A APAV existe para apoiar. Os serviços da APAV são GRATUITOS e CONFIDENCIAIS.

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