Coisas...
Obrigada pelo Destaque, Equipa Sapo!
Cotovia@mafalda.carmona
(1) da Natureza...
- Ou observações, da Natureza e da vida do quotidiano, é o tema deste postal de hoje, (não sei se dará lugar a alguma poesia...) depois da reflexão relativa a observações sobre a génese dos pinheiros, uma das coisas que ocorre no dia-a-dia desta Cotovia é, de facto, olhar para as árvores.
Irei por partes, começando pelos últimos que tal como o meu querido Professor (aqui) "os últimos (por vezes) são os primeiros", portanto comecemos pelos pinheiros até porque a fotografia que acompanha este postal a eles faz referência, embora tenhamos de olhar com atenção para observar aquilo que me levou a incluir esta reflexão sobre a génese dos pinheiros nesta publicação, que desconhecia por completo, e por isso documentei com uma fotografia do antes (1) e do depois (2).
Acontece que no quintal por trás do meu há um enorme e frondoso pinheiro manso, onde quer as rolas como outra passarada, fazem ninho e se recolhem ao entardecer. Também tem pinhas que volta e meia caem nos quintais confinantes e que dependendo do pavimento ora fazem um som abafado ora caem com aparato em grande estalo. Assim, algumas pinhas e pinhões acabam por aparecer pelos recantos e, deu-se o caso de as ter posto num dos vasos destinados às frésias, agora já secas e recolhidas para despontarem no próximo ano, entre fevereiro e março, estendo-se a floração até aos meses de abril e maio, conforme o tempo.
E, nesse vaso, observei a génese de um pequeno pinheiro, aliás dois, mas processo observado foi apenas em relação ao segundo, que me deixou espantadissíma, pois a minha ideia sobre este assunto ficou, literalmente, virada de pernas para o ar.
Pois então, não é que do pinhão surge um caule, que se desenvolve até alcançar terra, depois está uns dias a fortalecer para de seguida a casca do pinhão ser catapultada para longe e se abrir uma espécie de estrutura em forma de armação de chapéu de chuva, ou sol, que será, um dia, a bela copa do pinheiro?
Não consegui filmar porque, apesar da transformação ter ocorrido mesmo à minha frente, foi um processo demasiado rápido, mas partilho aqui as fotografias que documentam este espectacular momento de descoberta, ou achamento (aqui podem ver a divagação sobre o uso destes dois termos), e vós Pessoas, quem de vós fez uma descoberta neste postal e quem de vós fez um achamento?
Quanto a Poesias continuo a escrever a poesia para submeter ao ICÉ para as "Palavras Solidárias" que decorre até dia 15 de julho, mais informações no site do Instituto Cultural de Évora. Recordo que também podem ser textos poéticos, mas está tudo indicado na chamada publicada pelo ICÉ:
"Neste âmbito, todos os poetas e poetisas estão convidados a escreverem 1 poema ou prosa poética, que tenha como tema a “presente realidade social da Ucrânia”. (link para a página de agenda do ICÉ)
A todas vós Pessoas desejo um bom dia de segunda-feira e uma excelente semana, muita Saúde e desejos de melhoras para quem esteja a recuperar, Saúde!
(2)
P.S.
Como fiquei curiosa fui procurar nas internetes se haveria registo deste processo de germinação e encontrei um time lapse, não encontrei muitos exemplos, e este foi o que melhor reflete a observação descrita neste postal:
E também uma fotografia que acompanha um pequeno texto sobre este espantoso assunto (na minha opinião, eventualmente tudo isto é super simples, mas fiquei fascinada):
http://autoresdesconhecidos.pt/2014/talento-vencedor/germinacao-invertida/