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{Cotovia} e Companhia

Olá Pessoas! Bem-vindas ao blogue da Cotovia onde (m)ando {cotovia}ando! Sigam a cor deste vôo: "Nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o Mundo." @mafalda.carmona

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{Cotovia} e Companhia

15
Nov24

Quase


Cotovia@mafalda.carmona

IMG_20241114_172232.jpg

 

Quase Nascer-do-Sol

{Quase Soneto Heróico}

 

Repentinas mudanças e andanças;

Desfechos de final imprevisível 

Tornam a rectidão dado irrisível

Em juras de amor à destemperança.

 

Labuta incessante dos insensíveis,

Lavram as madrugadas de esperança

Despidas de razão, nuas de força 

Rendidas ao egoísmo dos corruptíveis.

 

O corpo convertido num poema,

Vai e explora o mundo amargo e tão terrível,

Cada vez menos doce e nada incrível

 

Pois a transformação é teorema

De enunciado hermético e impossível 

A sua forma abstracta, opção difícil.

 

@mafalda.carmona

15.11.2024

 

Olá Pessoas!

Bom dia, boa sexta-feira, já sabemos, o meu dia preferido e dia de publicar um novo postal aqui no espaço do SapoBlogs.

Hoje com um "quase" soneto. E podem perguntar porquê um quase soneto? Porquê um quase nascer-do-sol?

E eu respondo, embora tenha lido em algum lado a dica de que explicar a poesia, ou quaisquer explicações, são totalmente desnecessárias, mas na verdade não tenho o hábito de seguir dicas, prefiro continuar a ser uma descobridora ou achadora.

Assim, o lema da faculdade onde fiz a licenciatura de Arquitectura, era exactamente "Sol Lucet Omnibus". Coisa em que factualmente todos acreditamos porque o podemos observar diariamente (assim sejamos pessoas matutinas e o céu esteja descoberto, ou nos recordemos que mesmo nublado, o sol continua a nascer mesmo que não estejamos lá para o observar). No entanto, e exactamente por as coisas continuarem a acontecer mesmo quando não estamos, ou exactamente por isso mesmo - pela nossa activa ausência - , estamos cada vez mais longe da realidade de igualdade, fraternidade que este lema enuncia e promete desde os primórdios da civilização.

E com honestidade na apreciação, não apenas da realidade próxima do nosso país, mas no mundo, temos de reconhecer que nomeadamente em relação à discriminação de género, se observa um retrocesso inconcebível.

Foi assim que nasceu este quase Soneto, com um tom reflexivo e de crítica, talvez até um certo activismo, pois a nossa sobrevivência enquanto sociedade saudável depende a força e capacidade para fazermos as mudanças necessárias, que as gerações que nos antecederam impulsionaram e onde conseguiram alcançar grandes progressos, mesmo que não perfeitos, tal como as quase-rimas, o caminho tem de ser possível mesmo dentro das limitações, para continuar o caminho que se iniciou até a realidade reflectir o que são os direitos fundamentais estabelecidos para todos e todas as que vivem debaixo do mesmo sol, no mesmo planeta.

Votos de boas leituras, escritas, que tenham uma boa sexta-feira Pessoas!

Força!

 

Mafalda.

 

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07
Mar24

Vitória

Poema {Re-editado e com versos em tradução EN}


Cotovia@mafalda.carmona

IMG_20240307_185426_569.jpg

Vitória

 

V de Vitória, Fraternidade, Igualdade, Liberdade.

 

Se eu tivesse nascido ontem,

Porventura não seria eu, seria outra.

Far-me-ia anunciar como pesada Patorra.

Assim sou leve, prossigo calma e tranquila.

 

Medindo o terreno, cantando o caminho,

Alerta aos sinais desenhados no ninho.

Marco passo na alegre madrugada,

Visto a pele da singela Cotovia.

 

Se em voo rasante escutaste o grito,

Foi porque no chão escavaram vil artifício.

A coberto da noite engendraram torpe canção, 

E pela manhã encontrei tão fútil traição. 

 

Quem de baixo te quis enganar ficará aflito,

E quem do alto te amar, irá voar contigo.

Será até às estrelas que nos darás abrigo,

E com lealdade nos chamarás teu amigo.

 

Vens de cima, tens vivo um presente,

De um passado livre que é recente.

Que reconheces, é a Fraternidade,

Quando olhas para ti já a sentes. 

 

É chegado o tempo do teu chamado:

Abraça a vida, o céu, e a boa vontade.

A guerra perdeu, ganhou a Igualdade. 

Estamos destinados a partilhar a felicidade.

 

Lembraremos o teu nome, é Liberdade.

 

@mafalda.carmona 03.03.23

Editado em 07.03.2024

 

Victory

 

If I had been born yesterday,

Perhaps I wouldn't be me, but another.

I'd proclaim myself as a burdensome step,

Yet, I am light, proceeding calmly and serene.

 

Measuring the ground, singing the path,

Alert to the signs drawn in the nest.

I mark steps in the joyful dawn,

Wearing the skin of the simple Lark.

 

If you heard the cry in a low flight,

It was because on the ground, they dug a vile artifice.

Under the cover of night, they devised a base song,

And in the morning, I found such futile betrayal.

 

Those who sought to deceive you from below will be troubled,

And those who love you from above will fly with you.

It will be to the stars that you will give us shelter,

And with loyalty, you will call us your friend.

 

You come from above, alive in the present,

From a recent free past.

What you recognize is Brotherhood.

When you look at yourself, you already feel it.

 

The time of your calling has come:

Embrace life, the sky, and goodwill.

War lost, equality won.

We are destined to share happiness.

 

We will remember your name; it is Freedom.

 

Mafalda Carmona

07.03.2024

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{Cotovia} em Colectânea

Sinopse A Coletânea “ERA UMA VEZ…ALENTEJO” é uma obra que inclui poemas, fotografias, ou obras artísticas originais cujo tema e foco principal seja o Alentejo, e está abrangida no projeto europeu “Antologias Digitais”. Tendo a cidade de Évora sido recentemente nomeada Capital Europeia da Cultura 2027, faz todo o sentido homenagear não só a cidade como também toda a beleza circundante e riqueza cultural da região, e observar as maneiras como estas inspiram as pessoas de vários pontos do globo. Autor: Vários Formato: pdf Edição: 08.05.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado; Vítor Pisco Editora Recanto das LetrasBaixar e-book

{Cotovia} em Antologia

Sinopse Aquilo que temos vindo a testemunhar desde 20 de fevereiro de 2022, provoca em nós sentimentos complexos, melhor expressados através da arte. Esta antologia recolhe estes sentimentos, e distribui-os para quem neles se reconforta e revê. Para o povo ucraniano, fica a mensagem de acolhimento, não só em tempos de crise, mas sempre. Porque é difícil expressar a empatia por palavras, mas aqui fica uma tentativa, por 32 autores, nacionais e internacionais. Autor: Instituto Cultural de Évora Formato: pdf Edição: 14.08.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado Editora Recanto das Letras

{Apoio à Vítima}

A APAV tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma qualificada e humanizada, vítimas de crimes através da sua Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis: 09h – 21h). Aquando de um crime, muitas pessoas, para além da vítima directa, serão afectadas directa ou indirectamente pelo crime, tais como familiares, amigos, colegas. A APAV existe para apoiar. Os serviços da APAV são GRATUITOS e CONFIDENCIAIS.

{Notícias Sobre a Ucrânia}

A UE condena com a maior veemência a agressão militar não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas. Apelamos à Rússia para que cesse imediata e incondicionalmente todas as hostilidades, retire o seu pessoal militar e equipamento de todo o território da Ucrânia, no pleno respeito pela soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. A UE apoia os princípios e objetivos fundamentais da fórmula de paz da Ucrânia enquanto via legítima e credível rumo a uma paz global, justa e duradoura.
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