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{Cotovia} e Companhia

Olá Pessoas! Bem-vindas ao blogue da Cotovia onde (m)ando {cotovia}ando! Sigam a cor deste vôo: "Nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o Mundo." @mafalda.carmona

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{Cotovia} e Companhia

26
Jul23

Patos Furiosos...


Cotovia@mafalda.carmona

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  • (1)... não é, afinal, o título da rúbrica de televisão transmitida em horário adequado para as mini Pessoas, mas sim "Factos curiosos", que, devido à nova grafia dada pelo A.O., que se reflecte na sonoridade sem o "c", os "fáquetos", se tornam "fátos", e, para esta Cotovia com ouvido difícil, assim se transformaram rapidamente em "Patos furiosos", talvez também pela proximidade de espécie entre aves, o processamento linguístico algures perdido entre outros milhares de processos, ou serão milhões, achou mais adequada a imagem de patos furiosos, do que patos curiosos, já se estivéssemos a falar de gatos, talvez os curiosos de mantivessem... Isto tudo para chegar ao ponto em que elaborei a seguinte frase, que aliás teve a génese numa resposta ao Sr. F., e que é a seguinte:

*"Não interessa o que somos nem o que fazemos, o que importa é o que acham que somos e fazemos... ou fizemos."

Mais, acrescento, o contexto é determinante, e por isso o Sr. F. concordou quando a sua conhecida e amiga de convivência esporádica, na mesa do café onde se cruzam quando vão buscar o jornal, com toda a certeza do mundo, lhe disse:

"-Belo passeio ontem Sr. F., foi passeio até tarde, já passava da hora de jantar quando regressou!"

"- Ah pois foi pois foi... Foi um grande passeio."

Na verdade o passeio foi um exame, que passou a consulta, que passou a esperar para o final da tarde para uma intervenção cirúrgica de urgência destinada a trocar "as pilhas", "-Aqui.", indicou o Sr. F., com um gesto largo à altura do peito, do lado esquerdo, como se estivesse a cortar um grande atum.

Ao que lhe digo"- Já viu Sr. F.?! Que grande passeio? Para vermos que... E lá atiro a minha frase, ali a supra* ao que o Sr. F. sorrindo satisfeitíssimo como se estivesse a fazer uma marotice, confirma:

"-É verdade, não interessa nada, mas também não a vou esclarecer..." diz enquanto encolhe discretamente os ombros, num gesto quase despercebido, antes de prosseguir:

"- O que importa é que agora já está feito, a máquina tem pilha para mais uns anos, vamos ver se desta vez cicatriza em condições, que da outra vez foi difícil."

Mais uma vez o contexto é determinante quando me refiro a dificuldades, as auditivas, minhas, ou do atum imaginário que o Sr. F. tem no peito, para falar de peixes, mas agora não do atum, mas da "Eloquência da Sardinha", um livro de Bill François, da editora Quetzal, com sub-título " Como os peixes falam connosco desde o fundo do mar"... Ou ainda abrindo o livro, este senhor Bill deve ser como a Cotovia, cheio de vários "ou"...ou "Histórias extraordinárias do mundo submarino."

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(2) E, como é normal quando olho para um livro pela primeira vez, de um autor que não conheço, e a breve descrição na orelha não satisfaz a minha curiosidade, vou procurar informações complementares, e encontrei-as, adequadamente, no fim do livro:

"Sobre o Autor - Bill François" aqui pude perceber que é um autor jovem, terá por volta de 30 anos de idade, francês, e que completou o "doutoramento sobre a dinâmica dos fluidos aplicada ao movimento de cardumes de peixes, na Escola Superior de Física e química Industriais, em Paris." 

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(3) Além disso também se esclarecem as motivações para a publicação desta história:

"a paixão pelo mar (...) A sua proposta é a de escutar o misterioso silêncio do fundo dos oceanos ("desvendar o som do mar") para descobrir a linguagem, os rituais e as formas de comunicação das espécies que nadam, flutuam e dançam sob as águas (...)"

E podem ler o texto desta apresentação, assim como o "Sobre a Tradutora" Sandra Silva nas imagens partilhadas em (3) e (4).

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(4) Aquilo que pelo contexto e temática do livro não esperava encontrar, além dos factos curiosos (aqui designação bem aplicada, ou, contextualizada) sobre a fonte dos caracteres, "da família Caslon, inspirados na tradição barroca holandesa do século XVII e originalmente desenhados, em 1722, pelo tipógrafo e gravador inglês William Caslon (1692-1766)" foi um pedaço de céu, ou antes, mar poético, que aqui vos deixo, pois deixou-me a matutar na possibilidade de patos furiosos surgirem de factos curiosos, ou qualquer outra surpresa espantosa como esta, em que prosa poética surge de um livro sobre os cardumes de sardinhas, porque, de facto, o Mundo é espantoso!

 

 

"Começamos por vislumbrar apenas uns clarões furtivos de luz que roubam raios efémeros ao sol.

Mesmo nos cardumes numerosos e compactos, as sardinhas sabem tornar-se invisíveis.

Os seus dorsos são azuis como o mar: ninguém consegue, por isso, vê-las de cima.

Observadas por baixo, os seus ventres nacarados desaparecem sob a luz do sol.

De lado, os seus flancos transformam-se em espelhos."

 

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(5) a (1) fotografias de excertos do conteúdo, e capa do livro "A Eloquência da Sardinha " de Bill François, editora Quetzal.

E, como não resisto, deixo-vos um pouco mais de eloquência da sardinha, ou, como o entendi, de poesia, de um excerto da página 11 deste livro, com o desejo de que apanhem boleia para o destino da felicidade e alegria neste imenso mundo cheio de possibilidades. Excelente quarta-feira, Pessoas! Dia muito feliz!

"Delicadamente, apanhei-a com o meu camaroeiro e contemplei, incrédulo, este espantoso presente do mar que rodopiava na água do meu balde de plástico. A sardinha fitou-me com os seus olhos brancos e pretos, como se quisesse dizer-me alguma coisa. Tive a sensação de que, por trás daquele silêncio, tinha segredos a revelar-me, sobre a sua vida no mundo azul onde não temos pé, sobre o seu estranho quotidiano de sardinha. (...) Subitamente, as águas profundas deixaram de meter-me medo; senti-me fascinado pelos seus segredos mudos."

14
Jun23

Quatro...


Cotovia@mafalda.carmona

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(*)...Desafios de Escrita, o livro do José da Xã, chegou no passado mês de Maio, com a primavera e amizade do José, depois de o conhecer no seu blog, num dos meus voos a seguir o rumo de um desafio da nave alienígena da Alien mas, além das mensagens a agradecer, optei por apenas partilhar a minha aventura deste livro depois de terminada a leitura.

Como nota prévia tenho a dizer que não participei em nenhum dos desafios, nem os conhecia ou pude comentar porque, embora tenha o blog da Cotovia e Companhia desde 2018, só entendi a dinâmica do Sapo em 2022. Na verdade, o desconhecimento era tal que acreditava que ninguém veria as minhas publicações se não as partilhasse no Facebook onde tenho também uma página. Naquela altura, aqui no Sapo blogs, a minha Cotovia e Companhia tinha apenas sete seguidores, com os quais não sabia como interagir, o que tornava qualquer dinâmica impossível. 

Além disso, como o caminho era de duas vias, também não conhecia as personagens do José nem os seus quadros até agora, nem a possibilidade de visitar e comentar ativamente as publicações nos vossos diferentes "cantos". Isso só aconteceu a partir de setembro do ano passado, em 2022, e foi apenas este ano que conheci o José da Xã e o seu blog LadosAB (https://ladosab.blogs.sapo.pt/).

Portanto, também foi uma novidade para mim conhecer as personagens Malquíades, Elizário e Valdemar, que considero a melhor representação de nós mesmos, as personagens das nossas vidas, pessoas comuns. O José consegue tornar heróicos os não-heróis, isto é, os homens e mulheres do quotidiano, em pequenos episódios em que o comum, a simplicidade ou aquilo que quase se apresenta como insignificante, têm um papel importante, tal como acontece a todos nós em todos os dias.

O formato do livro, em diferentes capítulos para os diferentes quatro desafios, é bem articulado pelo imaginário e estilo próprios do José, onde os mundos criados e surpreendentes revelam uma perspectiva do dia a dia que poderia ser a de qualquer um de nós, excetuando as reviravoltas inesperadas e os remates insuspeitos dos desafios, embora muitas vezes a vida real ultrapasse em criatividade e originalidade qualquer história, mas isso não é um obstáculo à criatividade e originalidade da escrita e que fica bem patente ao longo do livro.

Aprecio muitissimo a escrita do José, que apresenta as suas personagens nesta familiaridade quotidiana que inspira a valorização de um dos tesouros mais preciosos que possuímos: as memórias e recordações de outras personagens da nossa própria vida e experiência diária. Foi uma leitura descontraída, um refúgio relaxante, acompanhando-me até ao Alvor em mini-férias, e foi um momento de lazer indispensável no final de cada dia.

Resumindo, esta leitura foi uma verdadeira aventura, com surpresas a cada página!

Ainda uma referência à belíssima capa e ilustrações de autoria da querida artista plástica Olga Cardoso Pinto, https://acordaescrita.blogs.sapo.pt/, que está igualmente de parabéns!

Espero ansiosamente por mais livros do José da Xã, talvez com uma única personagem numa história misteriosa, uma aventura talvez um thriller com um toque de romantismo adequado ao cunho simultaneamente gentil e criativo do escritor?

Gostaria de aproveitar esta oportunidade para enviar ao amigo um grande e sincero abraço, a minha gratidão pela sua enorme generosidade e disponibilidade, mas acima de tudo, parabéns pelo seu talento como escritor!

Muitos parabéns, José da Xã!

Venham mais livros!

02
Mai23

A Árvore...


Cotovia@mafalda.carmona

Dia da Árvore

  • Ou como este Dia da Árvore, 2 de Maio de 2023, será um dia propício para reflectir sobre as nossas raízes, a nossa Árvore genealógica, os nossos antepassados e as nossas ligações à família, e aos pomares de árvores, reais e metafóricos, que plantamos durante a nossa passagem pela Terra, bem como as árvores que foram plantadas por quem nos antecedeu, e cuja colheita dos frutos será, a longo prazo, para quem nos seguirá, neste enorme e multicultural, “pomar” que é o mundo.

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É este o tema central do livro “O Pomar da Família”.


Neste primeiro livro de Nomi Eve, “O Pomar da Família”, a autora conta a história de uma família que avança de uma geração para outra, que cresce e muda à medida que as pessoas nascem, casam e morrem, incluindo personagens que nasceram e cresceram durante os primeiros anos tumultuosos que definem a luta israelita pela independência.

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Esta obra de ficção, além de uma boa história que atravessa seis gerações, reflecte um trabalho de recolha sobre a História e inclui árvores genealógicas, informações sobre enxertia de árvores e manutenção de pomares, reproduções de gravuras de Jerusalém, do Mar Morto em Masada, da Palestina, de oliveiras e cortes de enxerto, métodos para atar rebentos, além de outras informações relacionadas com a horticultura e pomares, em que a interligação entre estes diferentes temas secundários informativos, na trama e na narrativa das personagens principais, faz lembrar o livro de Júlio Verne “A ilha Misteriosa”.

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No prólogo Nomi Eve diz:


” (…) se eu tivesse de escolher um princípio, dir-te-ia que não existe principio e depois dir-te-ia que existem muitos fins. Mas não ficarias satisfeito. Então, voltaria ao trabalho e depois para ti, e dir-te-ia que o principio está nas árvores. Em todas. Na árvore dupla, meia laranjeira de polpa vermelha, meia tangerineira. (…) Sim, se eu tivesse de escolher um principio, dir-te-ia que é nestas árvores que a história começa. Pelo menos, é onde começa para mim.(…)


Pela leitura, fica a curiosidade de conhecer melhor as “raízes”, saber quem foram os avós dos avós, de onde vieram e onde viveram, reconstruir a história da família, quem sabe através daqueles familiares mais idosos, que terão todo o gosto em falar dos seus pais, dos avós, dos tios e primos, para nos permitir resgatar a nossa história e as nossas origens.


Fica, também, outra pergunta, das muitas perguntas surgem ao longo da leitura, esta sobre uma das personagens principais, Avra, a ladra, que nunca ficava com as coisas que roubava, mudando-as apenas de lugar.

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E neste caso, aludindo à intervenção de Avra e ao seu efeito de transformação do universo dos outros personagens, que ora viam aparecer coisas inusitadas, como desaparecer coisas que lhes pertenceram, se poderá, através desta personagem, fazer uma ligação aos escritores, poetas, pintores, escultores e toda uma miríade de artistas, que ora fazem aparecer novos conceitos e imagens, através das suas narrativas, personagens e universos, ora os derrubam e fazem desaparecer, e, se poderemos atribuir a estes transformadores de universos individuais e colectivos, a co-responsabilidade quer pelo seu crescimento, como substrato que os estimula a crescer e progredir, ou transformar, tal como no ditado: " Tão ladrão é quem rouba, como quem fica à porta".

Este provérbio tem variantes, como tantos outros e o meu preferido, provavelmente adaptado para rimar e ser mais fácil de reproduzir, ou numa versão mais adequada à temática deste postal...

“ Tão culpado é quem vai à horta, como quem fica à porta.”?

port folio.jpg

 

23
Abr23

Biblioteca

Destaques Sapo Blogs. Obrigada Equipa!


Cotovia@mafalda.carmona

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  • Quem por este cantinho da Cotovia já passou, sabe que por vezes sou de bastante a muito distraída. No dia do aluno publiquei um post do professor, raramente coincido com os assuntos do momento, mas, por acaso dá-se o caso de estar atenta desta vez e saber que hoje, dia 23 de Abril, é o dia do...Livro! Os "nossos" queridos livros.

Portanto vou faltar de livros? Nem por isso, ou até por isso, vou falar da Biblioteca. A "minha" biblioteca, a Municipal de Sesimbra.

Normalmente aqui no blog tendo a escrever sobre assuntos que cumpram dois critérios: 1º) sejam do meu agrado; 2º) possa genuinamente dizer algo de bom ou fazer uma critica positiva.

São estes os objectivos dos post, porque gosto mais de coisas boas do que de coisas más, e também porque serão a minha memória futura, pois sendo distraída e esquecida com os factos gerais, individuais ou do quotidiano, espero que nesse futuro, estes registos sejam um conjunto de memórias às quais seja agradável regressar, como uma espécie de rebuçados cor-de-laranja, tal qual os do enorme jarro de vidro da mercearia onde ia em pequena, e mais tarde no Café Central, no seu invólucro crepitante e transparente, para ir desembrulhando daqui a umas décadas, quando tiver para lá de 100 anos.

Mas, neste caso, se o critério número um se cumpre, pois sou fã de bibliotecas públicas, o critério número dois não se cumpre, porque não tenho uma critica positiva ou favorável a fazer à gestão da Biblioteca Municipal de Sesimbra, nem à divulgação das atividades que nela ocorrem, não por culpa ou responsabilidade da própria, pois sem autonomia, essa responsabilidade passa para a... Câmara Municipal.

Vou, no entanto, e antes de indicar os pontos negativos, referir quais os pontos positivos, e tudo o que de bom, e muito bom, tem a biblioteca municipal:

As pessoas, os funcionários, os bibliotecários, o enorme acervo de livros, de bandas desenhadas, de vídeos, os jornais diários e semanais, as revistas, os recibos electrónicos, a permuta com o pólo da Quinta do Conde com empréstimo inter bibliotecas, as atividades da hora do conto, as exposições temporárias de arte.

Chego aos pontos negativos:

A falta de espaço para os livros, a falta de equipamentos informáticos, desinvestimento em manutenção, ausência de um site próprio para divulgação e transparência das atividades, projetos e grupos relacionados com a ação da biblioteca.

Mas, o elo mais fraco, e portanto o mais grave, é o espaço físico que acolhe a sala de adultos.

Se no site da câmara é referido como " instalações modernas e actividades diversas servem os leitores", na realidade esta secção destinada a adultos, com 320m², está parcialmente interdita, em cerca de 1/5 da área total da sala, por se encontrar coberta por um elemento de vidro que apresenta evidentes sinais de infiltrações, ameaçando ruptura, e durante o inverno baldes para apanhar a água que pinga desta cobertura zenital, são a única presença nessa parte, significativa, do espaço.

A situação descrita mantêm-se desde o ano passado e as obras não tiveram início, nem se prevê quando venham a ter.

Além da grave falta de espaço para os livros, que começam a estar colocados ao alto e em cima uns dos outros, muitos deles não estão na sala mas em armazém, tendo de ser requisitados mediante confirmação da sua existência, enquanto se aguarda a aquisição de mais estantes adequadas, a falta de equipamentos informáticos é outro problema.

Dos computadores iniciais, aquando da inauguração da biblioteca em 2005, (com inicio do projecto em 1997), apenas resistem duas unidades, que datam dessa época e portanto apenas suportam o sistema operativo Linux, por falta de capacidade para as versões atuais de outros sistemas operativos, e ainda assim as páginas consultadas on-line demoram muitos minutos a abrir quando o fazem na sua totalidade.

A possibilidade da Biblioteca para resolver todos estes problemas está dependente de verbas da Câmara, e esta não as orçamenta, ou não tem capacidade para apresentar soluções.

Poderão também ser resolvidos,  parcialmente, através de donativos particulares que têm de ser aprovados pela chefe da biblioteca e encaminhados para aprovação pela câmara, que também não tem acontecido, ou por falta de interesse, ou mais uma vez por falta de divulgação da real condição de degradação do espaço e serviços, por muito boa vontade e empenho que os profissionais que lá trabalham tenham.

Esta centralização esdrúxula dos poderes camarários sobre a biblioteca resultam em vários problemas, o principal deles, desvalorizar o trabalho dos funcionários da biblioteca e a presença dos leitores, desmotiva a procura dos mais jovens deste espaço, ou dos mais carenciados, porque eterniza as situações que por inércia e incúria tomaram proporções gigantescas, e transformaram num enorme elefante a sala de leitura de adultos.

Assim, talvez fosse o caso de este post tomar o nome de "Há um elefante na sala de leitura dos adultos da Biblioteca de Sesimbra"?

Título longo, tão longo quanto o será a história que nos diz quais os problemas e vícios decorrentes da promiscuidade do poder político e da cultura.

P.S.

Ontem, sábado, a equipa do SAPOblogs publicou na secção de OpiniãoSAPO, o post do vizinho "Bombeiro". Quero antes de mais agradecer à equipa do SapoBlogs pela publicação, e por me informarem que o motivo desta escolha foi, justamente: 

"Este tema da vizinhança parece muito importante nos dias que correm".

Assim, se alguma visibilidade for dada ao blog da Cotovia e Companhia decorrente desta publicação no espaço OpiniãoSAPO, fico muitíssimo feliz que seja para destacar o vizinho bombeiro e que esta atenção, se possível, se estenda ao interesse pela situação da "minha" Biblioteca neste post de hoje, ou à preocupação com a "minha" Serra da Arrábida (aqui), do estado da Democracia (aqui) ou da traição aos médicos (aqui), professores (aqui) e na defesa da Liberdade aqui(aqui)

Aproveito para agradecer as visitas e comentários às Pessoas leitoras da Cotovia e Companhia, agradecimentos que abrangem também outras aves, canoras ou mais silenciosas, e até de Aliens, faço muito gosto de vos ter por cá.

Obrigada!

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{Cotovia} em Colectânea

Sinopse A Coletânea “ERA UMA VEZ…ALENTEJO” é uma obra que inclui poemas, fotografias, ou obras artísticas originais cujo tema e foco principal seja o Alentejo, e está abrangida no projeto europeu “Antologias Digitais”. Tendo a cidade de Évora sido recentemente nomeada Capital Europeia da Cultura 2027, faz todo o sentido homenagear não só a cidade como também toda a beleza circundante e riqueza cultural da região, e observar as maneiras como estas inspiram as pessoas de vários pontos do globo. Autor: Vários Formato: pdf Edição: 08.05.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado; Vítor Pisco Editora Recanto das LetrasBaixar e-book

{Cotovia} em Antologia

Sinopse Aquilo que temos vindo a testemunhar desde 20 de fevereiro de 2022, provoca em nós sentimentos complexos, melhor expressados através da arte. Esta antologia recolhe estes sentimentos, e distribui-os para quem neles se reconforta e revê. Para o povo ucraniano, fica a mensagem de acolhimento, não só em tempos de crise, mas sempre. Porque é difícil expressar a empatia por palavras, mas aqui fica uma tentativa, por 32 autores, nacionais e internacionais. Autor: Instituto Cultural de Évora Formato: pdf Edição: 14.08.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado Editora Recanto das Letras

{Apoio à Vítima}

A APAV tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma qualificada e humanizada, vítimas de crimes através da sua Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis: 09h – 21h). Aquando de um crime, muitas pessoas, para além da vítima directa, serão afectadas directa ou indirectamente pelo crime, tais como familiares, amigos, colegas. A APAV existe para apoiar. Os serviços da APAV são GRATUITOS e CONFIDENCIAIS.

{Notícias Sobre a Ucrânia}

A UE condena com a maior veemência a agressão militar não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas. Apelamos à Rússia para que cesse imediata e incondicionalmente todas as hostilidades, retire o seu pessoal militar e equipamento de todo o território da Ucrânia, no pleno respeito pela soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. A UE apoia os princípios e objetivos fundamentais da fórmula de paz da Ucrânia enquanto via legítima e credível rumo a uma paz global, justa e duradoura.
Em destaque no SAPO Blogs
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