Olá Pessoas! Bem-vindas ao blogue da Cotovia onde (m)ando {cotovia}ando! Sigam a cor deste vôo:
"Nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o Mundo."
@mafalda.carmona
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"Nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o Mundo."
@mafalda.carmona
Neste dia em que se celebra a coragem e a luta de tantas vidas que são atravessadas pela hemofilia, partilho este poema como forma de escutar e de homenagear — porque a poesia é feita de vozes que resistem e persistem, mesmo se em silêncio, e os "dias de..." são, exactamente, para lhes dar voz.
E quando tantas vozes pedem para ser ouvidas, acredito que a poesia também pode ser isso: um gesto de atenção e cuidado, uma maneira de levar a palavra até onde, e a quem, se faz mais necessária.
Assim, hoje partilho um poema que nasceu da pergunta que tantas vezes me é dirigida — o que é, afinal, a poesia?
A resposta, se existir, talvez esteja nesse fio invisível que nos liga ao instante, à emoção e ao sentido do mundo. Talvez resida na capacidade de escutar com mais atenção, de ver com olhos novos, de tentar nomear o que nem sempre conseguimos ou sabemos dizer.
Que este poema possa tocar, nem que seja de leve, esse lugar em onde a vida sente a poesia, mesmo se não é expressa, mesmo quando não se consegue formalizá-la em palavras.
"O Dia Mundial da Hemofilia é celebrado a 17 de Abril desde 1989. Esta data foi escolhida por ser o aniversário de Frank Schnabel, fundador da Federação Mundial da Hemofilia. Nascido em 1926 e portador da doença, Frank Schnabel lutou de modo incansável por uma melhoria da qualidade de vida das pessoas com hemofilia. O seu legado transcendeu as fronteiras do Canadá, sendo que a organização por si fundada em 1963 intervém actualmente em 113 países.
Esta efeméride, cujo tema é “Ouçam As Suas Vozes”, salienta a importância de trazer a público as questões relacionadas com a hemofilia. Serve como tomada de consciência, uma reflexão a respeito desta doença grave que afecta pessoas por todo o planeta. Pretende-se chamar a atenção das autoridades de saúde para a necessidade de ceder recursos financeiros que assegurem um programa de atenção global às pessoas com hemofilia, aumentar o acesso destes doentes ao diagnóstico precoce e tratamento adequado que englobe uma equipa multidisciplinar treinada. Também se defende uma medicação adequada e em quantidade suficiente para todos os hemofílicos, além de se promover a consciência colectiva ao divulgar informação sobre a doença.
Neste dia é tradição iluminar os vários monumentos do mundo com luzes vermelhas chamando a atenção para esta causa."
Bom dia, boa sexta-feira, já sabemos, o meu dia preferido e dia de publicar um novo postal aqui no espaço do SapoBlogs.
Hoje com um "quase" soneto. E podem perguntar porquê um quase soneto? Porquê um quase nascer-do-sol?
E eu respondo, embora tenha lido em algum lado a dica de que explicar a poesia, ou quaisquer explicações, são totalmente desnecessárias, mas na verdade não tenho o hábito de seguir dicas, prefiro continuar a ser uma descobridora ou achadora.
Assim, o lema da faculdade onde fiz a licenciatura de Arquitectura, era exactamente "Sol Lucet Omnibus". Coisa em que factualmente todos acreditamos porque o podemos observar diariamente (assim sejamos pessoas matutinas e o céu esteja descoberto, ou nos recordemos que mesmo nublado, o sol continua a nascer mesmo que não estejamos lá para o observar). No entanto, e exactamente por as coisas continuarem a acontecer mesmo quando não estamos, ou exactamente por isso mesmo - pela nossa activa ausência - , estamos cada vez mais longe da realidade de igualdade, fraternidade que este lema enuncia e promete desde os primórdios da civilização.
E com honestidade na apreciação, não apenas da realidade próxima do nosso país, mas no mundo, temos de reconhecer que nomeadamente em relação à discriminação de género, se observa um retrocesso inconcebível.
Foi assim que nasceu este quase Soneto, com um tom reflexivo e de crítica, talvez até um certo activismo, pois a nossa sobrevivência enquanto sociedade saudável depende a força e capacidade para fazermos as mudanças necessárias, que as gerações que nos antecederam impulsionaram e onde conseguiram alcançar grandes progressos, mesmo que não perfeitos, tal como as quase-rimas, o caminho tem de ser possível mesmo dentro das limitações, para continuar o caminho que se iniciou até a realidade reflectir o que são os direitos fundamentais estabelecidos para todos e todas as que vivem debaixo do mesmo sol, no mesmo planeta.
Votos de boas leituras, escritas, que tenham uma boa sexta-feira Pessoas!
Durante as pesquisas para escrever o soneto, e a propósito da sua gestão ou divisão, encontrei um artigo sobre o conceito do tempo na Índia e a sua evolução, em que é apresentada a contagem do tempo de um modo, a meu ver, muito poético, tem inclusive um hino para o definir, "hino do Ṛgveda":
"Doze são as jantes,
mas uma só a roda,
três os cubos;
mas quem o saberá?
dentro dela 360 raios,
fixos como pregos,
ao mesmo tempo móveis
e imóveis...".
As jantes são os meses, a roda o ano, os cubos as três estações climáticas tradicionalmente consideradas na Índia (fria , quente e húmida ) e os raios, os dias do ano.
E também a divisão do ano tem uma nomenclatura muitíssimo interessante:
"A divisão do ano em seis "estações" de dois meses cada uma:
A1- estação vasanta (primavera), que começa no equinócio de Março, compreende os meses madhu ("mel, néctar") e mâdhava ("doçura primaveril")- meses -Março e Abril
A2- griṣma ("calor estival") compreende os meses çukra ("replandecente") e çuci ("branco, luminoso") meses Maio e Junho
B1- varṣa ("chuva"),correspondente à monção chuvosa, os meses nabhas ("nuvem") e nabhasya ("nublado, enevoado") meses Julho e Agosto
B2- çarad ("outono"), que começa no equinócio de Setembro, os meses iṣa ("sucolento") e ûrja ("vigoroso") meses Setembro e Outubro
C1- hemanta ("inverno") os meses sahas ("potência, poderio") e sahasya ("poderoso") meses Novembro e Dezembro
C2- finalmente çiçira ("frescura, cacimba") os meses tapas ("calor") e tapasya (lit. "quentura, fervor" e daí "devoção austera") meses Janeiro e Fevereiro..
E segue por ai fora o artigo sobre o tempo e a sua contagem, isto tudo a propósito deste meu Soneto sobre o Tempo que podem consultar aqui Pessoas.
E, se na verdade me perco nas pesquisas sobre os temas, é a minha desgraça na gestão do tempo, porque as questões e interesse vão crescendo e se não ponho um travão a escrita fica de parte, por outro lado foi esse perder que fez nascer este Soneto em que coloco a questão:
Então e se fosse ao contrário, se fosse, não eu, mas o Tempo a perder-se?
Espero que gostem desta reflexão!
Bom domingo, dia feliz, com tempo para tudo aquilo que mais desejarem, queridas Pessoas!
Caracteres com pincel, sumi-e, wabi-sabi, outras filosofias japonesas, Mário Augusto e o Natal
Poderia pensar-se que entre todas estas coisas, ou imaterialidades culturais, vindas do Japão, Mário Augusto e o Natal, nada há em comum. Isto porque Portugal e o Japão estão em meridianos culturais e geográficos praticamente opostos, coisa facilmente observável no globo terrestre oferecido ao neto A. pela Madrinha. No entanto, partilham, dizem alguns, o "arigato", não um gato mas um obrigado adaptado e importado, e, pelo menos em parte do território, também partilham geograficamente o mesmo paralelo.
Quanto ao Natal lá chegaremos, e no caso do Mário Augusto, jornalista com uma experiência de bondade e humanidade, com nome que rima com Homem Justo, faz de paralelo, muito provavelmente em ressonância da sua verticalidade e retidão:
Estabelece uma ponte entre o sol nascente a oriente e o nosso cantinho a ocidente, transportando isso mesmo, uma luz, inesperada, sobre o kintsugi, mostrando uma nova perspetiva sobre a teoria do kintsugi, ou antes, revirou o conceito e apresentou-o de trás para a frente.
O Mário Augusto desconhece o furor causado nesta sua fã, para escrever voando, e com grande afã este monólogo da Cotovia, quando li o texto que acompanha a fotografia, a preto e branco intencional, das suas duas Pessoas, a Paula e a Rita, que são "As miúdas cá de casa", publicado no passado dia 14 de Novembro de 2022.
Li e pensei, "esta teoria do puzzle humano é brilhante". Também não sei se o Mário Augusto, pese embora toda a admiração desta Cotovia, ficaria contente se para aqui aparecesse a transcrição na integra do texto ( para desagrado deve ser suficiente estar a referir o seu nome inúmeras vezes...) por isso deixo o link para lerem em primeira mão, a fotografia linda das suas lindas miúdas e um recorte parcial do texto, enquanto partilho o resultado das minhas reflexões e significados.
Primeiro o link do Mário Augusto, como gosta por vezes de assinar o MA., aqui.
Agora o "link", ou ligação, entre o kintsugi e o puzzle humano:
Começo pelo kintsugi, irei tentar chegar a um conceito ou definição, e, desta vez, ao contrário da definição da Cotovia sobre Autor, onde antes do resultado final vos indiquei quais as pesquisas feitas, vou diretamente, e para descanso de todas as Pessoas seguidoras da Cotovia e Companhia (no dia de hoje 145, bem-vindas novas 30 Pessoas!), para a definição:
No kintsugi o início é um todo, o todo tem consciência do todo, há uma alteração súbita do estado, se estava inteiro deixa de o estar, e o todo é desmembrado em várias partes. Se estava separado pode ver-se obrigado a estar uno, seja qual for o caso, há uma alteração, o que era deixa de ser, normalmente por circunstâncias externas de extrema violência.
Com o kintsugi esse estado anterior é recuperado, eventualmente a forma recupera a sua unicidade no sentido da individualidade, e inclusive poderá não ser visível para todos, o que importa é o processo pelo qual essa recuperação é possível: seja física seja emocionalmente é feito com esmero, cuidado, com amor sem limite, seja de Pessoa conhecida ou de desconhecida, para recuperar a forma original. Para o todo, e para sempre, ficam visíveis (mesmo se invisíveis ao olhar superficial) as marcas deste processo, cicatrizes, como memória do estado inicial e da dedicação necessária para vencer as adversidades, normalmente as ligadas ao fim, também da perda, própria ou alheia, das mudanças trágicas e também das transformações.
Na teoria do 'puzzle humano', ou o 'puzzle do ser', (não tenho, ainda, a designação justa, correta)... cada um de nós nasce com o kit puzzle Pessoa. Esse kit pode ser influenciado pela genética é certo, pelo meio, pela sociedade, pelo país onde se nasce... e... pela aleatoriedade, a sorte e azar, destino ou desígnio, o inexplicável, o imponderável, o Deus ou o que seja, que faz com que esse puzzle seja o nosso e o de mais ninguém. Uma coisa é certa, nem o escolhemos nem ninguém o escolhe por nós...
Acontece. Temos de viver com ele.
Nesta teoria, nascemos em peças, em partes dispersas e vamos vivendo a nossa vida com a missão de as reunir e organizar até termos a imagem, de nós mesmos, completa. Se nesta teoria existe um certo determinismo, existe também a noção de que o puzzle pode ser passível de ser completado ou de ficarem peças por preencher, em falta ou em lugar onde não fazem sentido. Para alguns o puzzle apresentado tem maior complexidade, outras será mais simples. Idealmente, todas as Pessoas deveriam ter a possibilidade de completar o seu puzzle para formar a imagem mais brilhante e radiosa de si mesmas.
Se depois disto não ficaram intrigadas ou pelo menos curiosas de ir espreitar a página do Mário Augusto, Pessoas, tenho a dizer que sois possuidoras de um "sangue frio" , sang-froi ou cold blood, de tal ordem que devereis ser capazes de escutar a música de Michael Kiwanuka, cold little heart, ininterruptamente sem pestanejar.
Nesse caso existe uma real probabilidade de já não estarem a ler este monólogo a esta altura, e terem ido fazer uma cena qualquer ao género de James Bond 007. Caso contrário, e aqui permanecerem, e, além disso terem lido o texto de MA, assim como este, prossigo:
Muitas vezes, provavelmente na maioria, "as miúdas cá de casa", "as miúdas lá de casa" ou " as miúdas seja de que casa forem", precisam mesmo de uma ajuda, de um apoio. Por vezes a vergonha impede-as de pedir essa ajuda, por vezes pedem essa ajuda tarde demais, por vezes tem de ser os outros a pedir ajuda por elas. Muitas outras, como no caso do MA, até existem mecanismos legais do lado de lá, para ajudar as miúdas do lado de cá, mas essa tão necessária ajuda, neste caso com o nome de "apoio", não chega ou tarda em chegar, e o puzzle vai ficando com peças perdidas, cuja importância é vital para a integridade, saúde, bem estar, recuperação, e manutenção do puzzle do Ser.
Noutros casos, frequentes quando quem vence as barreiras da vergonha e do desespero, pede ajuda ou apoio, é humilhada e desvalorizada, em última análise, "não está a morrer", "todos temos os nossos problemas"... e a famigerada frase "não sou a santa casa da misericórdia".
Em qualquer caso, com ou sem ajuda, o que acontece é que serão sempre "as miúdas cá de casa" para os seus pais, mães, tias e tios, irmãos, avós. Devagar, sem deixarem de ser "as miúdas" para as suas famílias, para o mundo exterior, passam a ser "as mulheres cá de casa".
Uma casa que, de acordo com a lei da vida, em todos os casos, se vai esvaziando, se vai tornando órfã, e finalmente fica a sós consigo mesma. Se nessa altura retirarmos a acentuação da palavra sós, ficamos com um grande SOS, o pedido de ajuda mais universal, impossível de ignorar.
E, passo a citar uma Pessoa Amiga, das que respondem mesmo aos sinais de SOS, sejam eles mais impercetíveis, em Morse, diretos ou indiretos, daquelas Pessoas que não olham para o lado nem seguem em frente indiferentes às dificuldades que as cercam:
"No mar das palavras, todos somos pescadores."
Existirão várias interpretações para esta afirmação: por um lado significa a possibilidade de escolher que tipo de pescador somos pela escolha das palavras, sejam de diálogo, de partilha, de conforto, de ajuda, de apoio, por vezes de denúncia... basicamente numa adaptação de um provérbio "diz-me as palavras com as quais vives, e direi quem és".
Por outro, significa também a inutilidade das palavras contra a inércia da resolução dos problemas que só o dinheiro resolve, e nestes casos, torna banais quaisquer palavras ou citações.
Finalmente, não por ser Natal, mas porque... é sempre uma boa altura para nos ajudarmos uns aos outros.
Em comum, o grande sorriso das fotografias que aqui partilhei da Paula da Rita e da Carolina Lucas, sobretudo, o brilho no olhar.
Fica uma pergunta para vós Pessoas, as da Companhia da Cotovia e as que tiverem encontrado este post nos seus voos neste imenso mar de palavras, videos, fotos textos da internet, teremos nós a possibilidade de termos, ou ajudar outras Pessoas, a terem um sorriso igual? Por vezes a melhor forma de o conseguirmos é através da ajuda, a nós mesmos e aos outros.
E é aqui que chegamos à parte do Natal, pois a Carolina tem até ao início de Janeiro para reunir o valor necessário para os ciclos de fisioterapia anuais que tem necessidade de fazer, e seria uma boa prenda de Natal para a Carolina se conseguisse as contribuições necessárias?
Vamos ajudar?
Para poderem pensar sobre o assunto, fica a partilha do link do testemunho da tia Carla num programa de televisão nacional para conhecerem um pouco melhor a Carolina, e também o link para a página no Facebook da Carolina Lucas, decidam se podem, e com que valor, ajudar esta família.
Arigatō, Hitobito! Merīkusimasu!
publicado às 00:04
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Sinopse
A Coletânea “ERA UMA VEZ…ALENTEJO” é uma obra que inclui poemas, fotografias, ou obras artísticas originais cujo tema e foco principal seja o Alentejo, e está abrangida no projeto europeu “Antologias Digitais”. Tendo a cidade de Évora sido recentemente nomeada Capital Europeia da Cultura 2027, faz todo o sentido homenagear não só a cidade como também toda a beleza circundante e riqueza cultural da região, e observar as maneiras como estas inspiram as pessoas de vários pontos do globo.
Autor: Vários
Formato: pdf
Edição: 08.05.2023
Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado; Vítor Pisco
Editora Recanto das LetrasBaixar e-book
{Cotovia} em Antologia
Sinopse
Aquilo que temos vindo a testemunhar desde 20 de fevereiro de 2022, provoca em nós sentimentos complexos, melhor expressados através da arte. Esta antologia recolhe estes sentimentos, e distribui-os para quem neles se reconforta e revê. Para o povo ucraniano, fica a mensagem de acolhimento, não só em tempos de crise, mas sempre. Porque é difícil expressar a empatia por palavras, mas aqui fica uma tentativa, por 32 autores, nacionais e internacionais.
Autor: Instituto Cultural de Évora
Formato: pdf
Edição: 14.08.2023
Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado
Editora Recanto das Letras
{Apoio à Vítima}
A APAV tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma qualificada e humanizada, vítimas de crimes através da sua Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis: 09h – 21h). Aquando de um crime, muitas pessoas, para além da vítima directa, serão afectadas directa ou indirectamente pelo crime, tais como familiares, amigos, colegas. A APAV existe para apoiar. Os serviços da APAV são GRATUITOS e CONFIDENCIAIS.
{Notícias Sobre a Ucrânia}
A UE condena com a maior veemência a agressão militar não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas. Apelamos à Rússia para que cesse imediata e incondicionalmente todas as hostilidades, retire o seu pessoal militar e equipamento de todo o território da Ucrânia, no pleno respeito pela soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. A UE apoia os princípios e objetivos fundamentais da fórmula de paz da Ucrânia enquanto via legítima e credível rumo a uma paz global, justa e duradoura.