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{Cotovia} e Companhia

Olá Pessoas! Bem-vindas ao blogue da Cotovia onde (m)ando {cotovia}ando! Sigam a cor deste vôo: "Nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o Mundo." @mafalda.carmona

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{Cotovia} e Companhia

20
Set23

Tempo

{Poemeto}


Cotovia@mafalda.carmona

IMG_20230921_160920.png

"Quanto Tempo Tem o (Teu) Tempo"

[Poemeto]

**

Entre o Passado e o Presente,
Segundo eterno se sente.
Nasce a futura semente,
Provinda do fundo da mente.

*

Que te grita em contratempo:
Não te percas neste momento.
Tu chegaste, age, é hora.
É hoje. Já. Vive, agora.

****

@mafalda.carmona
data 18.09.23|13: 31

P.S.

O poema foi editado em 21.09.23|12:26 , após comentário do caro Francisco Carita Mata, quando percebi que os versos do meu "Tempo" não estavam todos com 8 sílabas poéticas.

 

Tenho esta tendência para comer sílabas e até palavras quando escrevo, uma dieta alimentar que por vezes resulta num dois em um, simultaneamente a espalhar a poesia, e também me espalho ao comprido na métrica... ;) mas, também tem o seu lado poético, pois com o meu exemplo de tamanha falta de noção, outras Pessoas têm ganho coragem para iniciar vôos poéticos, como por exemplo a minha amiga Catatua Maia! Em breve trarei aqui novidades sobre essa prosa poética.

 

Ainda,  incluo, com a autorização do seu autor, um poema de Francisco Carita Mata, (com versos de 7 sílabas poéticas.);

 

Tempo

**

Diz passado a presente

Não percas este momento

Tempo eterno que sente

Tua força, teu lamento.

*

Nelas, nasce a semente

Do agir, chegou a hora

Vindo profundo da mente

Hoje é já, é agora!

****

 Francisco Carita Mata

20.09.23

#cotoviando
#cotovia
#cotoviaecompanhia
#tempo
#poemeto
#momento

08
Set23

E se... 1foto 1texto#7

{Poema Tanka}


Cotovia@mafalda.carmona

Screenshot_2023-09-07-17-34-52-848-edit_com.instag

(7) E se... o tempo parasse?

**

Corre corre tempo,

É dor em cãibra latente,

Céu parte de gente.

*

Estrela desvanecida,

Pulsação que é vivente.

****

Mafalda Carmona

08.09.23 | hr. 00:14

 

  • Nesta sexta-feira, mais um desafio 1Foto 1Texto, o sétimo, número que associo ao tempo, talvez pelas sete vidas de Saramago, aqui, ou por ser sexta-feira, o terminar da semana. Para saber mais sobre o desafio a ligação para o blogue da Isabel do blogue "Pessoas e Coisas da Vida".

Para ver os desafios anteriores da Cotovia:

E se... chovessem arco-íris? #1

E se... o mar fosse de tecido? #2

E se... as mesas falassem?#3

E se... a divisão não existisse?#4

E se... as letras andassem?#5

E se... fossemos sempre crianças?#6

(7) Fotografia de Carmona_PH, aqui

 

P.S.

E, andando esvoaçando fui ao blog "Memória Fotográfica" para encontrar um outro tempo, medido pela fotografia do Blogger PJC, em que o texto a acompanhar a fotografia me chamou a atenção. Vou então partilhar aqui:

"Sempre me ensinaram que um céu limpo não é digno de fotografia, pois apenas se consegue fotografar azul.

Já quando este apresenta nuvens, aí temos de aproveitar, pois o conjunto é de uma grande beleza."

O que me remete para, por um lado, o contraste entre os dois céus, este aqui azul, lá as nuvens em pleno contraste de cinzentos, coisa difícil de conseguir mas não para o PJ, por outro, outra dificuldade, a dificuldade de encontramos no nosso quotidiano, quando banal, simples, modesto e sem grandes nuvens, senão as da natureza, um motivo ou história, pois continua a imperar a ideia de que são "as más decisões que fazem as boas histórias" e o facto de que os dramas pessoais e universais são geradores de emoções mais fortes e avassaladoras pelo que chamam mais pela capacidade expressiva do que as pequenas coisas da vida, como contemplar um céu, seja ele tranquilo, com sol, com chuva, com aviões, bandos de aves, ou nuvens... apenas a apreciar o tempo presente.

Parte do objectivo da Cotovia é descobrir no quotidiano banal essa mesma expressividade, essa mesma vontade de comunicar e partilhar, a poesia das coisas pequenas e insignificantes, coisas banais, para que a vida possa ser mais pacífica, mais feliz, mais simples mas não simplista, e trazer um brilho de alegria extra no quotidiano.

E ao mesmo tempo por em prática o mote da Cotovia: "Todos nascemos poetas, só é preciso lembrá-lo. Saber é quase tudo. Sentir é o mundo."

Boa sexta-feira Pessoas, e... Viva a Poesia!

P.S.2

Já estavam com saudades dos P.S. da Cotovia para transformar um postal numa carta interminável? Se estivéssemos no tempo do postal telegráfico (e até estamos mas isso é com outro passarinho, por acaso também azul dando pelo nome de Twit...) a Cotovia ia à falência!

Bom fim-de-semana Pessoas!

Saúde, Paz e fiquem bem, até já.

P.S.3

Só para confirmar que ainda aqui estão, e porque reparei agora numa coincidência numérica (ou terá outra designação? Curiosidade? Excentricidade?), o post deste desafio "1foto1texto" é o sétimo, publicado no dia 8, do mês 9! Uma escadinha de números 7,8,9... mais, noves fora dá 6, fica então 6,7,8,9...

 

 

05
Jun23

Tempo Perdido

Poesia Soneto Hendecassilábico


Cotovia@mafalda.carmona

IMG_20231016_100657.jpg

 

(*)Tempo Perdido 

**

Escapas, audaz e esquivo, intocável,

Persigo-te e és imparável tratante.

Insistente fuga, razão inconstante,

Onde andas, altivo, ágil e implacável?

*

Culpa minha a deste jogo inaceitável?

Logo serei eu uma ilusão constante?

Quando és tu o cúmplice deselegante,

Rude e a todo e cada instante intragável?

*

É hora, por mim és tempo desmedido,

Serás generoso, atinado e aprende,

És meu, vou guardar-te e ver-te rendido.

*

Porque me afastaste com tanta insistência?

Pára, vê, enxerga que mando eu, entende,

Que se fui ninguém, Hoje, sou resistência.

****

Mafalda Carmona

04.06.23 11.45h

(05.06.23 00.10h editado)

(Soneto em verso hendecassilábico)

Durante as pesquisas para escrever o soneto, e a propósito da sua gestão ou divisão, encontrei um artigo sobre o conceito do tempo na Índia e a sua evolução, em que é apresentada a contagem do tempo de um modo, a meu ver, muito poético, tem inclusive um hino para o definir, "hino do Ṛgveda":

"Doze são as jantes,

mas uma só a roda,

três os cubos;

mas quem o saberá?

dentro dela 360 raios,

fixos como pregos,

ao mesmo tempo móveis

e imóveis...".

As jantes são os meses, a roda o ano, os cubos as três estações climáticas tradicionalmente consideradas na Índia (fria , quente e húmida ) e os raios, os dias do ano.

E também a divisão do ano tem uma nomenclatura muitíssimo interessante:

"A divisão do ano em seis "estações" de dois meses cada uma:

A1- estação vasanta (primavera), que começa no equinócio de Março, compreende os meses madhu ("mel, néctar") e mâdhava ("doçura primaveril")- meses -Março e Abril

A2- griṣma ("calor estival") compreende os meses çukra ("replandecente") e çuci ("branco, luminoso") meses Maio e Junho

B1- varṣa ("chuva"),correspondente à monção chuvosa, os meses nabhas ("nuvem") e nabhasya ("nublado, enevoado") meses Julho e Agosto

B2- çarad ("outono"), que começa no equinócio de Setembro, os meses iṣa ("sucolento") e ûrja ("vigoroso") meses Setembro e Outubro

C1- hemanta ("inverno") os meses sahas ("potência, poderio") e sahasya ("poderoso") meses Novembro e Dezembro

C2- finalmente çiçira ("frescura, cacimba") os meses tapas ("calor") e tapasya (lit. "quentura, fervor" e daí "devoção austera") meses Janeiro e Fevereiro..

E segue por ai fora o artigo sobre o tempo e a sua contagem, isto tudo a propósito deste meu Soneto sobre o Tempo que podem consultar aqui Pessoas.

E, se na verdade me perco nas pesquisas sobre os temas, é a minha desgraça na gestão do tempo, porque as questões e interesse vão crescendo e se não ponho um travão a escrita fica de parte, por outro lado foi esse perder que fez nascer este Soneto em que coloco a questão:

Então e se fosse ao contrário, se fosse, não eu, mas o Tempo a perder-se?

Espero que gostem desta reflexão!

Bom domingo, dia feliz, com tempo para tudo aquilo que mais desejarem, queridas Pessoas!

(*) Origem da fotografia aqui

29
Mar18

Do outro lado do mar…


Cotovia@mafalda.carmona

Ou quanto tempo tem o tempo?

  • Viver num continente diferente do europeu, num país abaixo da linha do equador, lá muito longe e embora ligado pelo mesmo mar Atlântico que se pode sentir numa costa infinita, revela-se um obstáculo físico e emocional que se torna mais evidente nas épocas festivas como a Páscoa e o Natal.

africae_tavula.jpg

 

Assim, com um horário, calendário e estações diferentes, quase tudo funciona ao contrário. Tudo menos o mar. Porque se existem coisas comuns, o mar é sem dúvida uma delas. Aquele mar, É este mar.

Para lá daquela linha infinita, na beira de outro areal de areia tão branca e fina como aquela, com ondas que seguem a mesma cadência, quase posso ver o outro lado, porque o mar, quase se transforma num rio.

E a distância, diminui, e é suportável.

Marina Colasanti.JPG

 

Até porque a ausência não tem, não pode ter, um peso maior do que a presença

O passado não tem, não pode ter, mais importância do que o presente.

O “outro lado” não é, não pode ser, mais presente do que “este lado”.

Por isso, viver.

É estar deste lado.

E, desde que a Saúde ajude, porque se "o Amor anda de mãos dadas com a Cegueira", a Vida deveria andar de mãos dadas com a Saúde, a vida precisa ser vivida, faça sol, ou faça chuva, seja lá qual for a época festiva, e deste lado!

 

Feliz Páscoa a Todas e Todos!

 

P.S.

É verdade, o Tempo tem quanta Vida a Vida tem. :)

 

P.S.#2

Este post foi inspirado pelo "Inspirado pelo Oceano" https://www.beoplay.com/en/landingpages/ss18?#film ou seja, uma meta-inspiração ;)

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Sinopse A Coletânea “ERA UMA VEZ…ALENTEJO” é uma obra que inclui poemas, fotografias, ou obras artísticas originais cujo tema e foco principal seja o Alentejo, e está abrangida no projeto europeu “Antologias Digitais”. Tendo a cidade de Évora sido recentemente nomeada Capital Europeia da Cultura 2027, faz todo o sentido homenagear não só a cidade como também toda a beleza circundante e riqueza cultural da região, e observar as maneiras como estas inspiram as pessoas de vários pontos do globo. Autor: Vários Formato: pdf Edição: 08.05.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado; Vítor Pisco Editora Recanto das LetrasBaixar e-book

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Sinopse Aquilo que temos vindo a testemunhar desde 20 de fevereiro de 2022, provoca em nós sentimentos complexos, melhor expressados através da arte. Esta antologia recolhe estes sentimentos, e distribui-os para quem neles se reconforta e revê. Para o povo ucraniano, fica a mensagem de acolhimento, não só em tempos de crise, mas sempre. Porque é difícil expressar a empatia por palavras, mas aqui fica uma tentativa, por 32 autores, nacionais e internacionais. Autor: Instituto Cultural de Évora Formato: pdf Edição: 14.08.2023 Ilustração capa e contracapa: Ana Rosado Editora Recanto das Letras

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A APAV tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma qualificada e humanizada, vítimas de crimes através da sua Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis: 09h – 21h). Aquando de um crime, muitas pessoas, para além da vítima directa, serão afectadas directa ou indirectamente pelo crime, tais como familiares, amigos, colegas. A APAV existe para apoiar. Os serviços da APAV são GRATUITOS e CONFIDENCIAIS.

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A UE condena com a maior veemência a agressão militar não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas. Apelamos à Rússia para que cesse imediata e incondicionalmente todas as hostilidades, retire o seu pessoal militar e equipamento de todo o território da Ucrânia, no pleno respeito pela soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. A UE apoia os princípios e objetivos fundamentais da fórmula de paz da Ucrânia enquanto via legítima e credível rumo a uma paz global, justa e duradoura.
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