Fábula do Lobo Mau
- Ou qual o sentido desta fábula, que de fabulosa não tem absolutamente nada, senão pelo fabuloso contra senso de decisões, dos intervenientes nesta história que pode levar a muita história de má memória. Porque o contexto atual, com os intervenientes Europa e R.P.C., que simplificamos, para China, esquecendo a história da República Popular, lembrou-me da história do lobo Mau e dos 3 porquinhos. (Embora estejamos na quadra do cordeiro, mas também poderia ser esta uma história de sacrifício, neste caso do individualismo das nações para um bem maior, mas já lá vamos).
Porquê? Porque quando se faz uma casa de palha, tem de se fazer um acordo com o lobo mau e ficar dependente da sua vontade de cumprir ou não o acordo...ora como o lobo mau não consegue negar a sua natureza, aliás as diferentes espécies não negam a sua natureza, em algum momento este Lobo vai lembrar de quem é lobo... E de quem tem casa de palha.
Por mais acordos que existam, a natureza ganha sempre, já o génio Albert, Einstein, o disse e muitos outros o estão a dizer, desde logo através da classificação desta Era como a do Antropoceno, que eventualmente culminará na previsão de Einstein sobre o destino da humanidade.
Isto para dizer que a Europa deveria construir uma casa de tijolo e pedra, a única forma de se defender de todos os lobos maus e em segurança social e prosperidade financeira cantar:
"-Quem tem medo do lobo mau do lobo mau? Hahaha"
A palavra em pauta é "União", pois se objetivamente a Europa não quer estar na mão de quem a quiser, desde a Rússia, a Ásia aos EUA, e estar na eminência de ficar ao sabor dessas grandes e gigantes placas tectónicas da política e finança, a viver no terror de elas se começarem a movimentar, e como se costuma dizer colocar a Europa numa situação insustentável, entre a espada e a parede, tem de conseguir essa União.
Estrategicamente, não é necessário ser Alexandre o Grande para olhar para o Mapa Mundo e perceber que a Europa está a ficar encurralada entre Este e Oeste, com a ameaça da Rússia a Nordeste, ou a este, pela invasão do Sul da Ucrânia, seguindo pela Moldávia e Roménia, basta olhar para o mapa.
E na natureza, como nada de novo vem, permanecerá o sol nascente e o sol poente bem como os ventos gélidos e destrutivos no nordeste russo, o que é preocupante, pois sabemos que o destino dos mais fracos, infelizmente, é não serem respeitados pelos mais fortes, sobretudo quando a história reza guerras como resultado de acordos tão bem engendrados como o bem intencionado entre a Rússia, a Inglaterra e os EUA com a Ucrânia.
Concluindo com uma questão:
Para quando uma União europeia real e concreta que permita a esta Europa construir uma casa de tijolo e pedra, com boas fundações, telhado, e, lá dentro, acolher os países e os seus cidadãos europeus , para que possam viver a salvo, em Paz, Democracia e Prosperidade?
E sim, sou europeísta
Porque a União faz a Força.
Mafalda Carmona.